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Artigos-->A GUERRA ECOLÓGICA -- 16/03/2006 - 17:16 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A GUERRA ECOLÓGICA



Francisco Miguel de Moura*



É preciso um basta na destruição do planeta. Os intelectuais, os poetas, os trabalhadores e estudantes já deveriam ter levado às ruas a “guerra ecológica”, isto é, feito passeadas, greves, movimentos para sensibilizar governos e sociedade sobre o que lhes esperam neste planeta para bem cedo. Só levando o povo e os estudantes, os trabalhadores e as donas de casa, as associações, os partidos, as “ongues”, os sindicatos, etc. para a luta, dispostos a dispostos a defenderem nossa casa, o planeta Terra, que, na verdade, é o Planeta Água, é que conseguiremos sensibilizar a todos, especialmente os mais poderosos, os causadores do grande problema: – poluição.

Segundo os especialistas no assunto, lá de fora, do espaço, os astronautas enxergam o maravilhoso espetáculo que é a água no globo terrestre, os mares enchendo quatro quintos ou mais da nossa superfície. Há um cálculo, que não sabemos se correto ou aproximado, do volume de água do nosso planeta: l.420.000.000 (hum bilhão, quatrocentos e vinte milhões) de quilômetros cúbicos, incluindo rios, lagos, geleiras, águas do subsolo e oceanos. Os rios e lagos parecem pequenas feridas, gretas sobre os continentes, na visão encantadora dos homens do espaço.

Literalmente, pelo mau serviço que o homem presta a sua morada, os rios estão se acabando como rios, poluindo as terras circunvizinhas e os mares aonde chegam. Que dizer do lagos, então? Que será feito da terra quando tiver 10 bilhões, 20 bilhões de habitantes, se não trabalharem pela sua limpeza? A água se acabará, os rios virarão pântanos, os mares não terão mais condições de criar a fauna marinha, tão rica e necessária à vida do homem, porque a flora e a fauna já ter-se-ão acabado, como na terra firme. Calcula-se que essa água seria suficiente para suprir toda a população da terra com folga, se ela não crescesse assustadoramente, paralisasse nos 6 bilhões ou em torno disto, se toda essa gente fosse conscientizada de quanto deve zelar as florestas e a fauna, não se empenhassem em transformar os oceanos em grandes lixeiras e os rios e lagos em esgotos das cidades.

O ar já está poluído. Já uma boa parte da atmosfera foi comida, deixando o grande buraco de onzônio no pólo sul, acabando com a boa qualidade de vida que tínhamos e ameaçando abolir de vez tudo o que a natureza demorou praticamente uma eternidade para criar. Os gelos derretem, os ventos mudam, os oceanos crescem, vêm as tempestades, os furacões, os “tsunami” etc. interrompendo o ciclo das águas, o homem ameaça todo e qualquer sistema de vida na terra.

Já vimos quais são as causas principais da destruição da nossa casa: a má administração dos mananciais, o desmesurado aumento demográfico, o abate e queima das florestas, a corrosiva utilização dos solo e a poluição dos ares, rios, lagos e lençóis freáticos – tudo isto concorrerá para a escassez ou completa falta de água doce.

Para que se leve a sério a questão da água, ainda na década de 90 do século XX, o Prof. Arnon Sofer, titular da cadeira de Geografia da Universidade de Haifa, em Israel (país que leva a sério realmente a questão), declarou: “Guerras pela posse da água poderão explodir no Oriente Médio, quando os países da região tentarem controlar os suprimentos e mananciais. A tão usada expressão guerra ecológica ganharia então seu significado literal.”

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*Francisco Miguel de Moura, escritor brasileiro, mora em Teresina, Piauí

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