Não sou poeta!
Na verdade nem sei quem sou. Contudo, me vejo um homem do lado da dor
Numa vila cujo sonho é o amor.
Se tantas vezes falei diferente, não queiram estar no meu lugar, pois que a miséria que consome a alma, essas mazelas que ferem os olhos,
Esse gosto que envenena a boca...
Há que se ter um amor pra amar.
Não aquele cujo verbo, versa apenas no peito da carne, penso que seja entender entre o sentimento e o pecado, a vida doar.
Nunca magoar, constranger a alma, exílar do colo a luz que vivifica.
Não sou poeta!
Mas quero amar.
Te ter na sensibilidade, como sangue nas veias.;
Respirar,
Comer,
Morrer,
Decompor,
Enlouquecer sem medo que você um dia relute esse querer.
Não sou poeta pra assimitar torturas e mazelas, Mas sou consciênte pra dividir qualquer coisa que a hora pede. |