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Poesias-->SENTIR COM TERNURA -- 29/05/2002 - 20:49 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




SENTIR COM TERNURA



Jan Muá

29 de maio de 2002







Começar por descobrir quando não há emoção

No olhar das formas silenciosas sem voz



Começar por descobrir a ocupação de espaços

Submissos sem protestos

E as luzes baças sem brilho na origem



Descobrir o silêncio da paz

Junto com a tranqüilidade concedida ao acaso



Sentir os diferentes mundos na solidão

E o “outro”

Só alteridade

Estampado no rosto das coisas



Adivinhar os lances sem diálogo e sem voz

Enternecer-se com o nascer de uma disposição

Que vai se tornando presença aos poucos

E olhar dentro dela os detalhes traduzidos em imagens fraternas



Trazer o mundo ao convívio solidário

Traçando atalhos de diálogos

Nos territórios livres do ser



Criar movimentos e intersecções

Nos olhares vivos dos sorrisos

Que se abrem nos rostos



Não desprezar os movimentos absurdos no trânsito

Gerido por neurônios dispersos em pistas abertas

Às múltiplas direções



Esperar a rolagem do tempo

Mantendo-se ligado entre emoções

E razões



Criar olhos poéticos para que na permanente luz

Possam olhar sempre em cada coisa

O novo que a cada instante nasce!





Brasília, 29 de maio de 2002

Jan Muá

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