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Teses_Monologos-->Amazônia do Brasil -- 15/02/2002 - 23:11 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
* Recebi este texto por e-mail... Não conheço a autoria, nem a fonte.
Mas repassei-o aqui por ser matéria que merece apreciação.
Agradeço ao leitor André M. Costa, que me alertou, via e-mail - contato do leitor - que, da forma que o texto foi publicado, dava a impressão de ser de minha autoria. Quem me dera!
Deleitem-se pois!

* Nota acrescentada em 16/07/2002


Durante debate recente em uma Universidade, nos Estados Unidos
o ex-governador do Distrito Federal, Cristóvão Buarque, foi
questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo
que esperava a resposta de um humanista
e não de um brasileiro.

Segundo Cristóvão, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como
o ponto de partida para a sua resposta:

" De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria
contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos não tenham o
devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação
ambiental que sofre a Amazônia,
posso imaginar a sua internacionalização,
como também de tudo o mais que tem
importância para a Humanidade.

Se a Amazônia, sob uma óptica humanista,
deve ser internacionalizada, internacionalizemos
também as reservas de petróleo do mundo inteiro.
O petróleo é tão importante para o bem-estar
da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro.
Apesar disso, os donos das reservas sentem-se
no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo
e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos
deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos,
ela não pode ser queimada pela vontade de um dono,
ou de um País.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego
provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na
volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas a França.
Cada museu do mundo é guardião das mais
belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio cultural,
como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado
e destruído pelo gosto de um
proprietário ou de um País.

Não faz muito, um milionário japonês,
decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre.
Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas
estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns
presidentes de países tiveram dificuldades em
comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.

Por isso, eu acho que Nova York, como sede das
Nações Unidas, deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhatan deveria pertencer
a toda a Humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres,
Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade,
com sua beleza específica, sua história do mundo,
deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia,
pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais
nucleares dos EUA.
Até porque eles já demonstraram que são capazes
de usar essas armas, provocando uma destruição
milhares de vezes maior do que as lamentáveis
queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência
dos EUA tem defendido a idéia de internacionalizar

as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir
que cada criança do mundo tenha possibilidade
de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as Crianças tratando-as,
todas elas, não importando o país onde nasceram,
como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Ainda mais do que merece a Amazônia.

Quando os dirigentes tratarem as crianças
pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade,
eles não deixarão que elas trabalhem quando
deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização
do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar
como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa.
"Só nossa!"
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