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Humor-->O Lula Que Me Perdõe -- 01/06/2002 - 10:44 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DESABAFO PT SAUDAÇÕES
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Não sou comunista, não faço questão. Seguro na corda, do meu violão. Já fui realista, agora sou não. Voltei a sonhar, votei na eleição. Não sou mais petista, segura o refrão. O Lula prá lá, cantei a cantiga, tangi o bordão. Saiu a canção. Canção de protesto, canção que é resto, de minha ilusão. Não temos ninguém, como antigamente. Querendo ajudar. Ser o presidente. Pensar no Brasil. No Brasil de fato. Brasil sem retoque. Brasil sem retrato. Brasil do presente. País do futuro. Brasil para a frente. Brasil que parou. Brasil de repente. Parou de crescer. Parou de fazer. Brasil financeiro. A conta aumentou. O juro subiu. Ninguém produziu. A indústria secou. O emprego minguou. O povo sofrido. A violência surgiu. A prata da casa. O ouro sumiu. Parou o Brasil. Brasil do apagão. Brasil que investiu, na escuridão. Não há luz no túnel. Nem lá no final. A democracia, vai passando mal. Só tem amador. Querendo vantagem. Não tem jogador. Não há seleção. A Copa chegou. Vai ser na Coréia. E lá no Japão. E a coisa tá feia. Não tem jogador. Só tem Felipão. E aqui no Brasil, começa a eleição. Não há candidato. Só existe o retrato. Ninguém se proclama. Não há um discurso. Não há um programa. Só há personagens. De um melodrama. E o cenário é confuso. Ninguém reconhece. É muito difuso. O próprio PT, irreconhecível. Que já foi vermelho. Em outro papel. Lembrava as crianças. O Papai Noel. Trazendo esperanças. No saco a promessa. De acabar com o errado. Com a roubalheira. Com o povo enganado. Com muito trabalho. E nenhum feriado. Agora clonado. Bem arrumado. Cabelo na testa. Sorriso na boca. Bem penteado. A barba bem feita. Todo engravatado. Até aí não tem nada. O banho tomou. Já disse o provérbio. A limpeza que é boa. Até Deus amou. Mas o clone de Lula. Nada a ver com o passado. O Lula de hoje está muito mudado. Passou pela esquerda. Foi pro outro lado. A versão trabalhada. Prá nova eleição. Não traz quase nada. Do Lula de então. Não há semelhanças. Sem comparação. Eu vou ser sincero. Segura o refrão. Prefiro o Lula. Do tempo passado. Do tempo em que ele perdia a eleição. Sem perder a graça. Com convicção. Deixando a esperança. Na mão da criança. Assim é o desabafo. De quem sempre foi da esquerda. No rumo do grande Brizola. Que sempre foi bom de bola. Que sempre foi coerente. E onde ele bota a mão. Não há cristão que agüente. É gol na certa, experimente. Brizola é de palavra. E sua luta é de primeira. Anda na palma da mão. O respeito pelo povo. Trabalho e educação. E seu amor verdadeiro. Poe esta imensa Nação. Não é conversa fiada. Conversa prá boi dormir. Brizola não entra em fria. Brizola é cabeça feita. Não se mistura com a direita. E quando ele dá o tiro. A sua mira é perfeita. O tiro vai certo no alvo. E o alvo se chama Ciro.


Domingos Oliveira Medeiros
01 de junho de 2002
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