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Discursos-->Dia da Pátria - Fala do Trono de Avis e Trastamara -- 08/09/2011 - 10:32 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Fala do Trono

Meus Veneráveis Cavaleiros de Avis & Demais Homens e Amigos de Avis,

Como anualmente acontece às vésperas do Dia da Pátria, profiro a Fala do Trono, que lhes encaminho transbordante de amor paterno, em sinal de minha unidade em regozijo pelo transcurso do Sete de Setembro, entrementes, desta feita, por mais esforços que minha alma monástica envide, sempre tão afeita à paz beneditina, quanto incansável semeadora das lições evangélicas que nos apontam compromisso vocacional com o valor comprovado desta paz, no entanto, sou sincero em asseverar-lhe de que não seria fiel à pureza do sentimento, que neste instante histórico de nossa brasilidade então me reveste a razão, ao recusar de per si que nesta página apenas lhes expresse minha moção de parabéns ou meu abraço de congraçamento pela efeméride de mais um aniversário de nossa independência como Nação Livre e Soberana, haja vista que meu espírito verde-amarelo quer mais, reclama mais, exige mais, conquanto reivindica um terceiro adjetivo que venha de pleno consolidar tal liberdade de Nação Livre e dita soberania de Nação Soberana: neste ensejo, aspiro ao Povo Brasileiro o direito de sermos, além de livres e soberanos, também que sejamos FELIZES, sim, uma Nação Feliz, aleluia!

2. Ora, e o que é se ser uma gente feliz? Com efeito, não basta sermos apenas livres, tampouco soberanos, afinal, para que serve esta tão decantada “liberdade de ir e vir”, consoante nos garante a própria Carta Constitucional, se hoje não há mais segurança nas ruas nem nos lares, ninguém mais está tranquilo no trânsito nem em seu ambiente de trabalho, outrossim também não há mais sossego nas escolas, nem nos templos ou até nos recintos de diversão e entretenimento, pois o medo ronda a tudo implacavelmente, espargindo pelos ares barrufos cruéis de constantes pressentimentos de pânico iminente, a gerar uma onda cada vez mais presente em nossa sociedade de temor crescente e pavor comprometedoramente doentio; por

outro lado, que soberania é essa, cujo gosto não saboreamos, sequer como restos de sobremesa vencida, e que, idêntica à liberdade, está adstrita apenas a uma meia dúzia de brasileiros do andar de cima, os quais usufruem das regalias de terem guarda-costas, seguranças, salvaguardas, etc., enquanto os brasileiros do andar debaixo vivem em seu dia-a-dia um cotidiano de ininterrupta exposição a riscos os mais ameaçadores.

3. Ressalto que havemos de nos vangloriar pela índole fraternista que corre nas veias da Raça Brasileira, sempre tão amiga, tão dócil quanto tão hospitaleira e ordeira, ah!... somos o povo do futebol, da cachacinha, do samba, da piadinha, do abraço com tapinhas no ombro, da lágrima fácil, somos um povo de fé construtiva e invejável, de religiosidade a toda prova, somos um povo que crê e acredita, espera e aguarda!... Bem, mas... até quando vamos agüentar pacatamente que a felicidade chegue ao torrão natal, bata ao portão de nossas casas, sente-se a nossa mesa de jantar e, mais que tudo, penetre em nosso coração e se abra em sorrisos mil a alargar os lábios descontraídos da Nação BRASIL? Sim, até guando vamos continuar pacíficos, perfeitos cordeirinhos imobilizados, passivos e domesticados, gratificados pela esmola de governantes de plantão, com nossa eterna aceitação ingênua de nos conformarmos com a extorsão fratricida de impostos injustos que se nos é sugado sem qualquer retorno condigno a nós e nossos filhos; sim, até quando vamos prosseguir resignados com tantos e quantos maus exemplos de políticos impatriotas que desviam o dinheiro honesto de nosso suor para o frescor desonesto de seus bolsos, ensejando a si e a seus filhos vantagens privilegiadas de mordomias nababescas, que a nós e a nossos filhos são negadas sumária e peremptoriamente, como se ainda o Brasil estivesse mergulhado no desequilíbrio social das Capitanias Hereditárias, quando havia duas classes de brasileiros, ou seja, a dos mandatários poderosos e a dos lacaios subservientes; sim, até quando permaneceremos indiferentes e apáticos a todo este caudal de irregularidades, enganações, desonestidades, falcatruas, embustes e corrupções, que sob o sol não têm outro nome senão o de CRIME CONTRA O POVO TRABALHADOR E DECENTE DO BRASIL SÉRIO & HONRADO QUE CLAMA POR RESPEITO E SOLUÇA POR JUSTIÇA!

4. Então, basta, chega, já estamos cansados de assistir paralisados a toda esta enxurrada de destruições de nossos valores nacionais, quais testemunhas amordaçadas, quiçá inertes, senão coniventes, diante de todo este festival condenável de desordem pública, de desamor ao Brasil, de descaso para com nossas instituições mais sagradas, de desdém odioso contra nossas tradições mais gloriosas, enfim, de escárnio aos anais de nossa História e de tripúdio a nossa vocação de Pátria do Evangelho, Celeiro do Mundo e Coração da Humanidade, assinalada como o País do Futuro... ora, mas que futuro, se nossos próprios dirigentes se encarregam escancaradamente de nos entravar o presente, engessando-nos a liberdade, a soberania, a felicidade?!

5. Entendo que chegou a hora, ou melhor, já estamos demasiadamente atrasados, talvez já tenhamos perdido o momento certeiro e promissor de despertar-nos deste marasmo pernicioso e soerguermo-nos desta indolência incívica em que nos encontramos emergidos, em prol de efetivamente, e de mãos dados, mudarmos esta situação caótica em que nos meteram tão impatrioticamente: basta, é chegada a hora de pormos um final em tudo isso, e final feliz, enxotando para fora da vida política brasileira esta corja de salafrários que nos “desgoverna”: ora, somos um povo de fé, um país que professa a crença em Deus Eterno & Onipotente, um Deus Amigo & Solidário junto a seu Povo, somos uma gente que confia em milagres do Amor do Altíssimo, somos uma família que recita a Oração do Pai-nosso, somos nação cristã e que acredita no sumo e infinito valor do Sacrossantíssimo Sangue de Nosso Senhor JESUS CRISTO, então, o que se está esperando, se nosso Amado JESUS, após ressuscitar dos mortos, subiu aos Céus e, como nos prometera, nos enviou o ESPÍRITO SANTO, e este é nossa fonte inesgotável de vigor, força e esperança, a arma poderosa, infalível, precisa e imbatível do Povo de Deus, a armadura potente e exitosa dos Filhos de Deus, a muralha-fortaleza indestrutível e insuplantável dos Eleitos de Deus, desta feita, abaixo a inoperância, encerre-se de uma vez por todas esta omissão deletéria que já cheira a conivência, aleluia!

6. Destarte, vamos agir e manifestar-nos contra esse estado nocivo, que só carcome a dignidade de nosso povo: busquemos o ESPÍRITO SANTO, invoquemos o concurso de sua copiosa proteção, abramos nosso coração a protestar aos Céus contra toda esta abominável corrupção que há anos sangra nossa gente, desassistida de saúde pronta, desvalida de educação esmerada, desprovida de segurança eficaz, esmolando emprego e enojada da Classe Política que nos administra em todos os páramos do Poder do Estado Brasileiro: vamos às ruas, tomemos nossas praças e logradouros públicos, acionando a Misericórdia dos Céus, clamemos em orações por socorro a nosso Deus & Pai, não mais toleremos essa situação humilhante que nos degrada a condição de Filhos do Brasil e batizados pela Graça Santificante da Trindade Santíssima, então, que se abram as igrejas, os templos, os santuários, que conventos e mosteiros escancarem suas portas a promoverem toda sorte de campanhas de preces, súplicas, litanias e demais devocionários, que o Povo de Deus se organize com vigílias, jejuns, procissões e passeatas, que ninguém mais se aceite sujeitar-se a esta horda de cafajestes que oprime o nosso povo, desconsiderando-nos com as pisadelas infames de seu egoísmo vil, e, decerto, que de seu Trono Sublime, o Criador ouvirá o clamor de seu povo sofrido e nos há de salvar, resgatando-nos a inefável posição de Filhos da Glória e não de Vermes da Derrota, aleluia!

7. Concluo lembrando a todos que “a oração remove montanhas” e que “a oração aliada ao jejum é uma força poderosa”, por conseguinte, removamos pelo poder da oração e do jejum toda esta Montanha do Mal que aí está a nos atrapalhar o sonho de sermos de fato uma Nação Livre, Soberana e Feliz, amém, aleluia!

8. Dado & passado no Paço das Alcáçovas da Rainha, Sala do Trono , aos 06 dias do mês de setembro do Ano do Senhor de 2.011, sub Galea Principesca ex Avis e sob o signo avileno do sacro Anel do Mensageiro, no 38o ano de meu Priorado, no 32o aniversário de minha ascensão ao Trono Maia-fariato, no 14o aniversário de minha assunção ao Grão-Mestrado da Real Ordem Militar de São Bento de Avis e no 13o ano de minha colação ao Trono da Casa Real de Avis.

 

AB SOLIO THRONI A AVIS

Ad Perpetuam Rei Memoriam

 

DOM RONALDO ANTÔNIO GONÇALO AFONSO DUARTE JOÃO BENTO JOSÉ LEOCÁDIO GABRIEL RAFAEL MIGUEL DA SANTÍSSIMA TRINDADE DE AVIS E TRASTAMARA DA MAIA DE FARIAS

 

AD MAJOREM DEI GLORIAM

Príncipe de Avis e Trastamara

Grão-Mestre da Ordem de Avis

 

Paço das Alcáçovas da Rainha

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