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Poesias-->Embriagues de vida -- 28/05/2002 - 17:04 (Alex de Sousa) |
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Embriagues de vida
Seria assim tão vulgar
Se não fosse assim como nós
Frágeis corações
Testemunhas solitárias
De um crime sem perdão
Ao relento sozinhos
Perdidos na escuridão
Vivos, desesperadamente vivos
Um dia acreditei que seríamos felizes juntos
Sonhos que nunca poderemos ter
As groselhas estão azedas
Perderam os doces sabores
Que nos fazia pedir água
Para lavarmos nossas almas
Sofridas de passados sombrios
Heranças dos dias atuais
Nós dois somos perfeitos
Para nosso mundo imperfeito
Cheio de trapaças e armadilhas perigosas
Criadas por nós mesmos
Onde a vitima é a culpada por amar seu algoz
Erros fatais, imperdoáveis atos
Eu que só queria amar
Mais um erro banal
Bebendo o vinho da vida
Levado a tonturas inconscientes
Sem ter o que dizer
Balbuciando palavras sem sentidos
Explicar o inexplicável
Exausto de procurar compreender
Erros banais da juventude
Imprudência da esperança
Saindo de sua boca, perfumadas palavras
Sussurrantes ao meu ouvido
Soando, através de seus lábios açucarados,
Dizeres de amores infinitos
Magnífico ser
Como desejei te ter
Demonstrar todo meu amor por você
Mas o tempo transforma sentimentos
Por mais eternos que possam parecer.
Alex de Sousa
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