SEXO MAIS CEDO
Roberto Corrêa
Fiquei abismado e revoltado no dia 9 de dezembro de 2005, ao me deparar em 3 canais de televisão, em seus noticiários em horário nobre, com a exibição de camisinhas pelos próprios adolescentes, enquanto os apresentadores com a maior naturalidade (caras de pau), informavam que o sexo está começando cada vez mais cedo. A estatística foi fornecida pela secretaria de saúde do próprio governo, de maneira que temos de (entendem eles) de no mínimo aceita-la, pois esses homens públicos foram eleitos pela maioria democrática. Em resumo e, com leves variações, informaram que os adolescentes começam a praticar sexo, os meninos com 15 anos e as meninas com 16 anos no máximo. E houve um aumento no uso da camisinha (“graças às campanhas de esclarecimentos”) que era de cerca de 47,8% e passou para 65,8%.
Maravilha! É assim que o governo quer combater a violência, o uso das drogas, a gravidez precoce etc.! Estimulando, ensinando erradamente e fazendo apologia da incontinência sexual para que adolescentes, ainda menores e não desenvolvidos nem física, nem mentalmente passem a fazer sexo meramente por prazer, visando satisfazer a libido precocemente, sem qualquer senso de responsabilidade! Onde estão os líderes da sociedade para lutar contra essa degradação da raça humana, pois é de evidência clamorosa que a geração de filhos, precisa acontecer após a adolescência, quando o organismo humano fisicamente está apto e a mente já tenha recebido a doutrinação moral e profissional adequadas. Quem são os energúmenos dessa pataquada, todos sabemos que são os adeptos das doutrinas freudianas que, aos poucos, sob o pretexto de combater a aids, sorrateira e ousadamente vão se infiltrando pela mídia expandindo a licenciosidade dos costumes, pouco se lixando que os nossos jovens caiam no abismo das drogas e trilhem o caminho da violência. Laboratórios nacionais e internacionais, fabricantes de preservativos, devem ter lucros fabulosos e , na certa, agraciarão os seus colaboradores de uma forma ou de outra. Verifico no dia seguinte, na imprensa, que o noticiário sobre a antecipação do sexo, tem como suporte a informação do combate a aids e concluo que os jornalistas da mídia eletrônica é que são os responsáveis pelas audaciosas manchetes de antecipação do sexo entre jovens. De qualquer forma, porém, esses energúmenos apóiam aqueles que, sobre os mais variados pretextos e esdrúxulas teorias pretendem revogar o 6º mandamento da Lei de Deus.
O combate a aids, essa praga dos novos tempos, inequivocamente pode ser considerada já como antecipação dos castigos divinos – pois é evidente, à luz dos evangelhos, que eles existirão-, deve ser encarada de outra forma. Aliás, o glorioso Papa reinante, Bento XVI, afirmou há pouco sobre a importância da castidade para prevenção e combate desse flagelo. Todos, na verdade, e não precisamos citar quem se inclui nesse “todos”, precisam envidar esforços em se recomeçar a reeducar crianças, adolescentes e jovens, fazendo-os se reencontrarem com a virtude da castidade de que foram modelos, São Luiz Gonzaga, Domingos Sávio, Maria Goretti, mais próximos de nós, e nos primórdios do Cristianismo incontáveis virgens e mártires.
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