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Discursos-->TIGRE DE DEUS EM SEU JARDIM REVISADO -- 14/04/2011 - 09:44 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A BUSCA

Final dos anos oitenta, década de 90
Em parte influenciado pela literatura de Fernando Pessoa, comecei cedo meus estudos da verdade pelos rosacruzes, am 1988. Uma década após, tinha galgado os mais altos graus e num desses ritos de passagem de um grau para outro, conheci Dora, uma morena alta que pertencia a outro Templo da Ordem, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Estavamos na cantina, trocando umas idéias. Dela emanava uma força quase "visível", o que é uma das prerrogativas dos esotéricos que verdadeiramente trabalham seu interior. Ela trazia uma cruz egipcia, a Ansata, ao pescoço. Os cabelos pendiam preenchendo os ombros e parte do pescoço, enquanto ela comia um lanche elegantemente. Estavámos felizes pela beleza do ritual que vivenciarámos. Ela disse-me: -- O ser humano não é feliz porque é mesquinho. Aprenda isso, Frater. Hoje ainda ,quase cotidianamente, dou de frente com a verdade dita por Dora naquela noite iluminada em quase todas es esquinas que passo, aqui e além.
Uma intensa melancolia levava-me ao abrigo dos franciscanos, uma dor que eu sabia única. Toda formação de minha alma, na parte mais profunda, era Bíblica. A leitura do Novo Testamento na juventude pusera Jesus como ponto central da minha vida. Com Jesus, aprendi a exercitar a solidariedade, a viver pensando também na vida futura, além de não fazer questão também de coisas menores. A literatura também estragara-me. Um homem com alguma nobreza e pagando um preço caro por dar-se ao luxo de cultivar-se vivendo entre incautos, gente bárbara que detesta cultos e cultura. A frase de Nieztsche em Zaratustra levava-me ao mosteiro: “ Tivesse Cristo vivido mais alguns anos, teria mudado sua doutrina”. Essa era a verdade que sentia agora e doer-me a alma. Eu não concordava com o Deus que Cria. Tinha trinta e cinco anos e um desprezo silencioso pela humanidade. Nos últimos dois anos então, a despeito de minhas boas intenções e qualidades, não achava nada. Nem amores, nem amigos, nem trabalhos. Não na proporção que tornasse-me menos triste. Ainda por cima tinha a pobreza como uma carga, o que tornava- me mais vulnerável e nu as gentes. Já tinha sofrido todo tipo de maldade de meus próprios parentes. Lembrava o olhar de desprezo de uma tia . Que tinha feito? E a ríspidez humana? Qual era a finalidade? E a falta de interesse e amor ao criador?



Inicialmente, Eu e Sara saíamos como amigos íntimos e falávamos todos os dias, ela me ligando até três vezes ao dia. Nos conhecemos através de uma rede social no qual eu usava um codinome de Anjo e não havia minha foto, apenas a do Anjo Roxo que “dizia se alimentar de prana”. Ela estava na comunidade “Vivendo de Luz” e era, aparentemente, uma menina grande e desengonçada, com um sorriso simpático e passou-me um pensamento estranho que “ela nunca teria chance comigo”. Paguei caro ter pensado isso. Pessoalmente, foi a mulher mais linda que já achei e amei, com seus imensos cabelos castanhos, seus um metro e setenta e quatro de um corpo absolutamente perfeito, branco e róseo que conheci e beijei , cada centímetro, perdendo totalmente o controle de mim como nunca antes. Quando dei por mim, estava apaixonado e já não me bastava mais nossa relação de “amiguinhos”. Pedi então ,numa noite depois de ter muito refletido o dia inteiro, que ela não me procurasse mais, nem por telefone. E, nessa mesma noite, tive pesadelos terríveis. Achei tudo muito estranho... pior mesmo, foi que ,no dia seguinte, e nos outros mais três dias após esse pesadelo, parei misteriosamente de comer. Claro que ela não parou de ligar-me e tive que aceitar a ajuda que ela me oferecia, pois já não conseguia mais sair da cama. “Quem mandou pedir o divórcio”? , Ela brincava. Dias depois, começamos a namorar e tivemos de início aquela felicidade inevitável: três dias sem sair da cama fazendo amor, dvds, pipoca, banho juntos que ela me convidou a tomar dizendo que marido e mulher tinham que ter intimidade, massagem, sorrisos, beijo no ponto de ônibus, saudades na hora da separação, planos de casamento, madrugadas em claro ao telefone e ,claro, as promessas que ela me fazia de que iríamos ficar muito tempo juntos, que ela sentia claramente isso, que nosso caso duraria anos. Evidente que aquela idéia de ficar para sempre perto dela era a mais feliz para mim. Eu a amava mais que minha vida e fiz dela meu pedacinho de Deus. Porém, logo começaram as chamas do inferno entre nós...


Nessa busca em achar um caminho que fosse puro, que levasse-me de verdade a manifestações do puro espírito de Deus, ingressei em várias outras instiruições e doutrinas na esperança de formar uma síntese ilumidada e `O caminho" encontrar no "caminho". Meus estudos e investigações levaram-me a descobrir uma corrente tradicional que não pode ser maculada nem corrompida pelo elemento humano, pois é toda guiada no Espírito Santo e nos sinais divinos; porém, como não tem sede não é nada fácil, sequer, encontrar um membro da Tradição e fiquei buscando durante anos um contato, além de pedir a Deus em minhas preces. Anos de busca após, vi pelo google uma pessoa ligada ao movimento comunhão e libertação da Igreja Católica disposta a dar informações sobre o lado secreto e místico dos templários. Chamava-se Miguel, da cidade de São José dos Campos, em São Paulo. Era professor de cabala e palestrante. Deixava um email de contato e assim começamos a conversar.


A maneira como Sara era despudorada chegava a ser candida.
Deitada, com os dedos na vagina ia me mostrando com um grande sorriso sua intimidade, como seu eu nunca houvesse
visto um orgão feminino antes, nem em desenho, ia ela... "pequenos lábios, grandes lábios" e eu pensando comigo num misto de ternura e compaixão onde que tinha entrado com a alma.
Ela parecia não se dar muito conta de que não era minha primeira mulher.
De certa maneira, tinhamos ambos uma intuição que toparamos com uma coisa nova tanto um quanto outro. Pegava minha mão para ver se lembrava subsconcientemente de alguma encarnação passada nossa juntos , especulava. Um dia, teve uma hora que ela susurrou-me na cama, em meus ouvidos,
engatinhando até mim com aquela voz que deixava-me alucinado: “solta o
tigrinho”, e causou-me um grande impacto na alma, porque eu não entendi
direito na ocasião o que ela queria dizere fiquei me sentindo uma criança de colo
desmamada e desamparada, com minha alma sempre dando reviravoltas de 360
graus com a vida que vinha dela para mim. Eu, mais velho que ela quinze anos ,
parecia a virgem da situação que ia sendo pouco a pouco deflorada, uma flor
aberta que ela comia vorazmente com fome, sem piedade e eu me entregava ao
sacrifício dolorido mais feliz.

Na primeira vez que ficamos juntos como homem e mulher, ela chegou em minha casa numa sexta feira


a noite, com um vestido branco; por telefone já tinhamos acertado que tentariamos o romance.


Ela queixava-se do transito da Linha Vermelha e dizia que não gostava do astral do Rio de Janeiro,


não se habituava. "Deixa eu descansar um pouco aqui no sofá". Deitou-se e fechou os olhos


com a mão direita sobre a barriga. Alisei-a a mão e a bariga lentamento e num impulso


irresistivel deflorando-me a timidez beijei-a ternamento, longamente, interminavelmente


e podia sentir anjos e mais anjos sendo libertados nas cidades


celestes, eu com o gosto da linga dela, felicidade infinita que eu ia sugando


e ela me dava, entregue e submissa. Após, seus olhos brilhavam


e era estranho ver a meninina no corpo daquele mulherão de um metro


e setenta e tantos. Quantos tons tem o azul? São vários e vários,


incontáveis. Nossas peças intimas, porém, eram exatamente do mesmo


tom de azul, como se tivessemos comprados juntos, combinadamente


no céu, como apaixonados gemeos do amor. E houve aquela hora em


que deitados e nus fizemos o mesmo gesto, ao mesmo tempo,


como num espelho sagrado e ambos coramos,


desconcertados e mais nus ainda, na alma.


Ela desconcertada disse "ah, não acredito, não pode ser."


Até o domingo a noite, quando ela foi embora, estivemos


mergulhados na descoberta de que podiamos


ser tudo na vida um do outro, menos um acaso.


"Alguém nos energizou e nos uniu para ficar juntos"


, ela dizia ciente de que estavamos vivendo no mundo


dos dogmas e dos arquétipos universais.






A primeira tarefa que Miguel mandara-me fazer era liderar um grupo de estudos ocultos e indicou-me um jovem de vinte e cinco anos, Flavio, e uma mulher de dezenove,Cintia, sendo que com essa mulher o trabalho sempre foi de conversas online. Já Flavio passara a vir em minha casa as quintas-feiras, quando trabalhavamos durante uma hora ritual da seguinte forma: abriamos os trabalhos com uma prece de abertura, acendiamos uma vela, um relaxamento com música, estudo do livro meditações dos arcanos maiores do tarô (ed Paulus) e comentários, estudo do evangelho de João e partilha, novo relaxamento, prece de encerramento e eu anotava tudo com data e hora numa espécie de ata; depois conversavamos sobre negócios, mulheres, jogavamos cartas um para o outro. Acredito que subjetivamente aprendi muito com esse trabalho.
O caminho da verdade e do poder do espírito está completamente fechado as pessoas que não possuam qualidades para alcançá-los. Quem estudar com cuidado o evangelho de João verá que o "espírito do mundo" não pode conhecer a verdade. Depois que comecei o trabalho espiritual com Miguel percebi claramente que a porta da excelência é muito extreita, pois exige a superação do humanismo. Os pretendentes a magos, e são milhões, ficariam muito frustrados, por exemplo, se fosse dito a eles que teriam que praticar em seus lares por vinte minutos diários, duas vezes ao dia, a Oração Centrante ou a Lectio Divina. Sem amar a Deus, esse caminho da Tradição é impossível de ser percorrido. Muitas vezes eu fiquei de intermediário entre candidatos que queriam "conhecimento" porém todos se mostravam muito inteligentes "explicando"
o universo; para ser de Deus, necessário
se faz por as coisas celestes como prioritárias,
purificar e transformar a mente e o espírito
nas prioridades mesmo do ser; só após esse trabalho preliminar,
a dama do lago começa a aparecer.

Uma das vezes que ela rompeu comigo, lembro-me bem porque
ela disse-me que estava vazando e eu ironizei tanto
sua superficialidade quanto seu vocabulário. Também
ela deixou lá em casa sua grande havaiana quarenta e dois
e como meu chinelo havia rompido passei a usar o dela mesmo
como um louco, quase obssessivo para tê-la desse modo patético
que fosse. Quantos dias ou meses fiquei obsessivo, escrevendo
e chorando com meus amigos pessoais e da rede, tentando entender o
"vazamento" dela? No mesmo dia que ela vazou xinguei-a de piranha
e piranhona varias vezes e ela dizia-me, isso desabafa. Desabafa.
Ele dizia que eu podia chamá-la de vagabunda na cama, mas de piranha
nunca, mas nesse dia eu queria atingi-la, humilhá-la também,
pois estava um lixo humano, completamente destruido e evidente que
fui beber para suportar o insuportável.

Miguel dissera-me certa vez que minha sorte é que eu tinha um coração
muito inocente; embora eu fosse doze anos mais velho, ele inspirava-me
um respeito misterioso, parecia um senhor. Ele que parecia mais velho.
Dizia-me que eu não tinha a menor idéia do quanto eu era especial
para Deus e que de fato eu era uma pessoa conhecida
dos cavaleiros, embora não fosse "formalmente" iniciado.
Pedira-me certa vez que eu rezasse por ele no dia de Reis, na Igreja
pois ele precisava saber manejar bem certas ferramentas
que segundo ele
Deus estava fornecendo-lhe.

Ela era vegetariana e eu a chamava de minha predadora vegetal. Nossas refeições eram diferentes, quando comiamos juntos. Enquanto eu ia de carré com fritas,
ela abria suas comidas que vinham embrulhadas em papel laminado que a mãe preparava-lhe para sua semana. Eram verduras variadas geralmente cobertas com
maioenese ou creme de leite. Houve uma semana que ela viajou para Além Paraiba, onde morava seus pais e trouxe-me sua comida para mim.
--"Vai te fazer bem".
Meditavamos juntos e eu ensinava-lhe os princípios e técnicas do budismo tibetano. Ela seguia um guru oriental, uma dessas organizações espiritualista de ioga. Iniciei-a na pratica dos quatro pensamentos que libertam a mente.
Vai, Sara, fecha os olhos. Agora pensa no sofrimento universal que tudo permeia, usa a imaginação; em toda parte há sofrimento. Medita nisso. Alisava-lhe as costas, incentivando-a; tinha por ela uma compaixão absoluta.
Agora medita sobre a impermanência, que tudo passa e veja a implicação disso no seu dia a dia. Fecha os olhos. Agora abre. Medita sobre a causalidade, o karma, a lei de causa e efeito. Isso, abre os olhos. Agora por fim medita sobre a vantagem do nascimento humano e a oportunidade que você tem de libertar a mente. Pássaros, jacarés, insetos, não podem praticar. Medita nessa vantagem de sermos humanos. Esses momentos espirituais com ela eram um verdadeiro paraíso para mim, porque além de compartilhar meu ser secreto, tirava um pouco ela
das ambições e ilusões mundanas. Pensava comigo um certo estágio em que eu queria deixá-la ao menos. Não consegui. Ela deixou-me antes. Essa foi mais uma frustração que somou e jogou-me na escuridão. Ela sabia que os conhecimentos
que eu tinha eram valiosos, mas não os tomava como sagrados. Esse ponto para ela, o sagrado, era muito relativo no mundo de sua alma.



As brigas com ela começaram a se intensificar logo que nossa intimidade fora consumada de todo. A impressão após dos três dias que ficamos juntos é qiue foram séculos já que estavamos juntos. Como ela parecia-me muito dada a seduzir por pura vaidade e prazer, comecei a ter cíumes dos tipos que apareciam na sua rede social; o extremo sensualismo dela fazia-me enlouquecer de pensar que a qualquer momento ela poderia estar com outro na cama. Tinha raiva do ex namorado dela que a iniciara em determinada pratica ocultista amoral que era, por uma ironia macabra, diametralmente oposta a linha de pensamento que eu vinha aperfeiçoando com Miguel. Chamava o ex dela de promíscuo. Ficava angustiado de ver que nenhum valor cristão lhe fora passado, sequer pelos pais. .Tinhamos choques de valores violentos. Encontrei um texto dessa época de uma conversa que tivemos andando pela praia, na Ilha do Governador.

Passava horas com Miguel no messenger falando bobagens, trocando emotions, buscando , subrepticiamente, que ele me revelasse mais sobre o modo de proceder
da Ordem.
-- Vamos, Miguel, conta ai. Onde está o graal?
-- Você na verdade bebe dele todos os dias , meu caro, a cada nascer e por do sol ele passa por você, generosamente.Beba-o.
Hoje em dia, penso ter uma intuição sobre as pistas do sagrado e quando estamos perto das mãos e das faces de Deus em nossos caminhos
diários. Dentro de nós correm dois tipos de energia: uma pura, outra contaminada. Assim também nos outros. Grandes segredos Jesus falou sobre isso e joão revela no seu evangelho.
Quando buscamos dar o melhor de nós, nosso esforço e suor cheira a vinho e comungamos.
O esforço correto é sempre doador. A energia contamidade são sempre os impulsos de vaidade, egoismo e mentira.
As pessoas verdadeiras do mundo estão unidas por um laço indissolúvel de amor.
Para obter a sabedoria pura da fonte, é preciso olhar todos os dias o mundo como uma criança , como se fosse a primeira vez.

Uma madrugada dessas eu estudava o poema "O Tyger" de Wiliam Blake enquanto amanhecia o dia.
A idéia era tirar uma metáfora valiosa das minhas experiências e da síntese
espiritual que creio encontrei, sobretudo após Miguel e Sara terem passado na minha vida. Quando dei por mim que ,nesse mesmo momento, milhões de pessoas estavam despertando para seus crimes, suas patifarias, seus terrorismos e seus obscurantismos, não pude ocultar um sorriso secreto; como tigre, sou bastante vegetariano nos costumes, quase inofensivo. Quase.
A experiência deu-me um tanto de porção demôniaca, necessária para lidar com os homens e o mundo, senão eu ficaria destruido como cordeiro indefeso.
Aprendi a sentir Deus e a reverenciá-lo no próprio
jardim interno da minha alma, onde Buda e Jesus são irmãos e a Virgem Maria
e Tara são irmãs. Só uma coisa esqueci de dizer no meu relato. Sara era despudorada, egoísta, indisciplinada e imatura.
Porém, tinha um momento que eu via o anjo daquela menina grande e devassa; era quando eu dizia que a amava e ai, sim, ela corava.

Querido Deus, estou aqui na espera de resolver meus trâmites burocráticos para poder ficar nas montanhas, perto dos arco-íris e das tempestades, estudando as diferentes qualidades de Anjos. A cidade dos homens, com sua fumaça e ferocidade, atrapalha minhas observações e o crescimento normal das minhas asas. O Senhor sabe que meu sonho sempre foi voar como Peter Pan ou os Jetsons. A terra anda pesada e as pessoas caminham sem perceber pisando em diamantes. Será que se jogarmos a primeira Edição de Camões pelo chão, irão perceber? Nada. Nem sequer reparam nos Anjos incrustados nas paredes das Igrejas ou na pomba observadora. Quero ficar rico, Senhor, o bastante pra ficar semanas vendo filmes de vampiros no telão do meu notebook. Hoje vim pelo ônibus lembrando quando eu acreditava no amor das mulheres e minha alma tentava achar a porta dos universos paralelos. Claro que agora sou quase um sábio, depois de quebrados escudo e espada. Aprendi lutar de mãos vazias. Jogaste duro comigo, deixando-me vulnerável; porém, hoje, vejo melhor que poucos espíritos estão acesos na escuridão. Poucos aprenderam dizer sim. Quase ninguém a amar. E como mente essa gente. Deveriam ler Garcia Marques. Sei, Senhor, que como poeta a extinção me ameaça. Daqui a pouco vão querer-me em museus. Então, protejei-me Senhor, e acalmai meu coração que não entende como em terra tão farta e tão bela a estupidez não consegue enxergar que a riqueza está apenas em sorrir, amar, agradecer e caminhar. E que nada é sólido, fora o amor. Esta ruim de convencer essa gente, Senhor. Portanto, vos peço que guardai na terra aquilo que me deste e dai-me logo a absolvição. Gosto de ver a arvore do céu crescendo. Entristece ver a multidão de olhos abertos sem enxergar.


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A MENTE DE CRISTO








Há anos dentro de minha alma venho projetando uma obra na qual eu pudesse partilhar meu entendimento de Jesus e minha experiência de paz interna e realização. Sei que desenvolvi internamente com a graça do espírito santo, um portal de comunhão que chamo de a Mente de Cristo. Trata-se de uma iluminação, um entendimento. Muito pouco tem a ver com doutrinas instituidas, embora eu tenha aproveitado experiência de todas elas no desenvolvimento desse estado de consciência.








NO PRINCIPIO ERA O VERBO E O VERBO ESTAVA EM DEUS





Para quem crê no evangelho, e estou baseando-me completamente nele para esse trabalho, a verdade da vida humana é alcançar a evolução mental de Jesus e curar-se do humanismo e mundanismo, alcançando assim os rios de água viva. Então é preciso arrepdender-se, passar por “joão Batista” para chegar a Jesus; ter como meta de vida amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo; ou seja, ser uma nova criatura. Na pratica, renunciar mentalmente, todos os dias, ao que não seja “o reino de Deus”; de princípio pode ser uma batalha grande, sangrenta com o ego, mas com o tempo “o espírito” prevalece. Como se vê, tem que ser nova criatura, despertar o valor interno da alma que está ligada a Jesus, que é seu centro, sem essa primeira iniciação, passar para o cristocentrismo, tudo o mais é ilusão e erro.





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