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Artigos-->A BESTA E OS CÃES EXISTEM -- 20/02/2006 - 12:05 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






A BESTA E OS CÃES EXISTEM







Vivemos num país sem justiça. Ou melhor dizendo, num país, cuja justiça é apenas fachada para organismos internacionais como a ONU bater palmas e reconhecer que existe organização social no Brasil. Quando na verdade não existe. Aliás, existia no tempo do Império. Depois da República os brasileiros pobres passaram a viver um permanente inferno, desde 1889. Nada que seja justo, adequado e tem o aval do senso comum existe. Pelo contrário, tudo que é ruim, que não aceitamos, que é injusto, que seja ilegal têm convivência normal dentro deste país republicano “de araque”. E o pior de tudo é que nós, que não somos brasileiros de coração, visto que já nos tiraram esse sentimento diante de tantas injustiças e mal estar social, não temos como abandonar o país, posto que somos pobres. Se realmente houvesse justiça neste país, haveria no mínimo uma espécie de colaboração do governo para podermos sair do país numa boa, sem insatisfações, sem mágoas. Afinal, não devemos esquecer que têm um milhão, ou mais de brasileiros nos EUA magoados com o Brasil. Preferem sofre lá os amargos confrontos da vida do que dentro do Brasil, uma vez que lá existem esperanças e oportunidades de melhorias, aqui no Brasil as esperanças já se foram há muito para o brejo, e as oportunidades de melhorias são miragens, que os nossos políticos conseguiram não querem retirar, já que o sinônimo da palavra “político” no Brasil é literalmente o mesmo que “ladrão”. Talvez no futuro não gritaremos mais “pega o ladrão!” – será: “pega o político!”.



Recentemente foi absolvido o coronel responsável pela matança de 111 presos, (número oficial, porque certamente existe o número clandestino), no Carandiru, naquela rebelião de 1992. Esse coronel, (tenho nojo do seu nome), foi eleito e colocado no cargo de deputado estadual por São Paulo pelas elites que acham que matar presos é bom para a saúde deles. No meu entender é responsável ele, assim como o tal do Fleury também, uma vez que este era o governador que determinou a invasão da tropa de choque. O Fleury não causa nojo para mim, causa asco. É o típico cidadão que deveria usar na lapela de seu terno uma medalha com o símbolo nazista da suástica. Mas, o mesmo é eleito em todas as eleições porque a sociedade brasileira capitalista acha que ele é o homem certo para defender o dinheiro dessa gente espúria.





A República foi proclamada através de um golpe militar, que neste caso acostumou-se a dar golpes militares no decorrer do século XX de forma corriqueira. Democracia mesmo que é bom nunca existiu no Brasil. E se existe algum arremedo de democracia é para vivermos um disfarce, visto que matar e esconder os corpos ou degolar é prática comum no Brasil cristianizado. A Justiça finge que faz justiça, quando a mais injusta é ela mesma. Funciona assim para dar rédeas às mais brilhantes corrupções dentro de seus paredões bonitos e em seus gabinetes intransponíveis. É um enigma a aparência da Justiça para o povo, que cansado de rogar por ela desiste de tudo, esquecendo-se que é a Justiça a mola propulsora de uma verdadeira democracia, ou de uma democracia que se preze. Por acaso alguém preza a democracia brasileira? Ninguém preza. E por que? Porque sabe que pode anoitecer hoje uma democracia e acordar amanhã numa ditadura fascista das mais cruéis, a qual causaria inveja a Hitler, ou Mussolini. E neste caso é preferível se calar hoje, para não ser preso amanhã. Aqui está a fórmula de grande sucesso de uma democracia brasileira corrupta: a permanente ameaça de um amanhã cinzento, sem direitos. Isto faz o povo calar a boca e aceitar a corrupção, a roubalheira dos cofres públicos e até apoiar esses ladrões e ratazanas, que infestam os palácios da “república”.



A última notícia da Justiça é a de que acabou com o nepotismo. Menos mal. Todavia, não podemos aceitar de imediato porque já estamos acostumados às anunciações bombásticas e depois “tudo continua como dantes, neste quartel do Abrantes...” – como dizia o grande radialista Vicente Leporace.



Mas, existiu no Brasil no século passado, logo depois do golpe militar em cima do Imperador D. Pedro II, proclamando a República, um povo livre. Foram os únicos brasileiros que nasceram livres e morreram livres. Foi numa grande cidade no interior da Bahia aí pelos anos de 1892 a 1897. Enquanto cidades num raio de 300 km não tinham mais de quinhentos habitantes, Canudo atingia em três anos a marca de 30 mil habitantes, numa prosperidade a olhos vistos. Foi na verdade a primeira cidade socialista do mundo. Ninguém tinha propriedades e todos possuíam tudo.



A oligarquia e o capitalismo selvagem daquela época ficou com ciúmes da alegria dos pobres em viverem bem e sem molestar ninguém. A República se doeu e mandou três expedições de guerra, que fracassaram diante não do poderio militar dos canudenses, mas da capacidade estratégica deles de sobreviverem nos sertões, sem água, sem comida e sem medo de se defenderem. Na quarta expedição, que era composta por mais de 20.000 soldados, a República ganhou e praticou o seu primeiro banho de sangue, porque tem nos exemplos a fórmula da destruição dos pobres. Milhares de mulheres, crianças, velhos e guerreiros foram degolados covardemente pela República, que se vangloria até hoje em matar pobre e rejeitados sociais, através de uma vida social cada vez pior. Aproximadamente 40 mil pessoas foram mortas, entre as forças da República e o exército canudense, este último composto principalmente de cangaceiros, pequenos agricultores, mulheres e crianças. Os chefes dos cangaços daquela época eram grandes estrategistas. Bem melhores do que os generais pomposos e cheios de empáfias do exército republicano, além de possuírem recursos que os canudenses nem sonhavam possuir. Vinte e cinco mil canudenses morreram heroicamente, combatendo por meses a fio, sem recursos e usando da criatividade. Além de lutarem contra o exército da República, também lutavam contra a infinita quantidade de ratos, cães e urubus que, em razão da escassez de alimento naquele sertão de meu Deus, atacavam os combatentes, principalmente os de Canudos.



Uma tropa do exército republicano, composta de homens do Rio Grande do Sul ficava encarregada dos prisioneiros. Um dos pelotões era comandado pelo Alferes de nome Maranhão. O Alferes Maranhão tinha um físico pouco imponente, uma cara que não delata o instinto assassino. Era baixinho, magro, pele clara, cabelos loiros, bigodinho bem aparado e uns olhos azulados, que pareciam angelicais, mas que dava rédeas soltas à noite, quando degolava homens, mulheres e crianças aos magotes, num ritual que prevalecia o barbarismo. Os prisioneiros eram degolados vivos, através de facas afiadas, que o Alferes Maranhão amolava pessoalmente durante o dia. Um corte profundo nas carótidas e um puxão violento para trás arrancava a cabeça, que era atirada a um monte de outras cabeças. Uns segundos antes de sentirem a lâmina no pescoço, os canudenses gritavam vivas ao Senhor Jesus, e vivas ao Santo Conselheiro. Mas, jamais davam vivas ao imperador, ou gritavam algo contra a República.



Em nosso país é comum entre os criminosos a degola sumária dos dedo-duros. Para quem não sabe – se é que tem alguém que ainda não saiba – dedo-duro: é o companheiro de aventuras criminosas, que resolve denunciar um ou alguns, ou todos os seus companheiros. Isto não é fato atual, ou coisa que apesar de antiga seja recente. É coisa lá atrás. Do tempo do descobrimento. A conspiração mineira teve o seu dedo-duro. Não foi degolado porque fazia parte da maioria dos criminosos no país: a exploração das riquezas brasileiras. Quem faz parte das ações criminosas não sofre a degola. A não ser que resolva denunciar.



Foi o que fez Roberto Jefferson: DENUNCIOU. Quem denuncia no Brasil é chamado pelos criminosos de DEDO-DURO. Ele também participou do recebimento não do mensalão, mas de uma ajuda de campanha. Coisa que segundo ele, todo o mundo no Brasil faz. Afinal, não se ganha eleição com tostão. Ganha-se com milhão. Porém, se Roberto Jefferson teve a coragem de denunciar, teve também a coragem de se autodenunciar. Isto já seria suficiente para darmos a ele o título de grande brasileiro. Ou apenas de um homem de justiça.



Ficou, especialmente em mim essa sensação de que não se pode denunciar nada no Brasil. Quem o fizer será exemplarmente punido. A punição de Roberto Jefferson foi a cassação quase que sumária. E para servir de exemplo foi uma cassação única, solitária e em primeiro lugar das outras, se é que as outras irão acontecer. Coisa naturalmente preparada com certeza pelo pessoal desse partido que está virando excrescência pública: PT.



A maioria votou a favor da cassação. Demonstra com isto que a maioria não quer “denunciantes”, ou o denuncismo lá dentro da Câmara dos Deputados. Se não querem pessoas que têm a coragem de denunciar, significa basicamente que a maioria tem sérios compromissos com a criminalidade. Esta história de “honrar a casa”, honrar a Câmara, que segundo Jefferson é um “prostíbulo”, deixou claro aos deputados que votaram a favor da cassação de Roberto Jefferson que eles são mesmos “partidários de um enorme prostíbulo”, uma vez que degolaram o denunciante. Quem não deve não teme, ou não se sente ofendido. Roberto Jefferson meteu realmente o dedo na ferida dessa gente podre. Se Jefferson participou da porcaria, sem dúvida que saiu limpo porque teve a coragem de denunciar. Em nosso país é comum os heróis pagarem o preço da maioria, porque nesta maioria não tem heróis. Tem apenas safados e criminosos. É o que estamos assistindo no Congresso. E este é o espelho da nação. Fica assim difícil alguém acreditar na honestidade dos brasileiros. Eu não acredito. Mesmo porque só tenho assistido também aqui embaixo muita gente passar por honesto, quando não passa de um tremendo ladrão cara-de-pau. Em qualquer cidade do Brasil tem alguém, por exemplo, roubando e traficando quase que abertamente e ninguém ousa denunciá-lo com receio de perder tudo: a casa, a família, ou a própria vida. Isto é comum entre nós pobres mortais e infelizmente aqui embaixo, no meio do povão, não existem Robertos Jeffersons da vida.



Meses depois da guerra de Canudos um homem chamado Murau contou ao Barão de Canabrava, um dos influentes políticos da Bahia dos tempos de Canudos, numa das últimas vezes que o encontrara em Salvador em um bar qualquer, fatos que também ouvira do dono da fazenda Formosa, uma das tantas arrasadas pela guerra de Canudos, quando soube que tudo havia terminado, Canudos havia caído, apressou-se a ir até lá, com um grupo de peões para prestar “alguma ajuda”. O exército não estava mais lá quando avistaram os morros da antiga cidade jagunça. Surpreendera-os, à distância – contou o coronel Murau ao Barão – o estranho, indefinível, inencontrável fragor, barulho, tão forte que permanecia no ar. E aí estava, também, o poderosíssimo mau cheiro que desarranjava o estomago. Mas, só ao transpor a costa pedregosa, pardacenta, do PoçoTrabubu e se encontrar com o que tinha deixado de ser Canudos e era o que viam, compreenderam que aquele fragor era o adejar e as bicadas de milhares e milhares de urubus, desse mar interminável de ondas pardacentas, negruscas, devoradoras, abarrotadas, que tudo cobria e, ao mesmo tempo em que se saciavam, juntamente com milhares de ratos, aos magotes, dava conta do que ainda não pudera ser pulverizado nem pela dinamite, nem pelas balas, nem pelos incêndios: esses corpos desmembrados, esses membros, extremidades, cabeças, vértebras, vísceras, peles que o fogo respeitou e carbonizou parcialmente. E esses vorazes animais trituravam agora, despedaçavam, engoliam, deglutiam. Milhares e milhares de abutres, dissera o coronel Murau. E compreenderam também espantados diante do que parecia a materialização de um pesadelo, que não havia ninguém mais para ser enterrado, pois os grandes pássaros disso se encarregavam. A odiosa concepção de um falso cristianismo ficou por conta das forças do exército, que não tiveram a coragem de brasileiro para enterrar os mortos, mesmo sendo inimigos.



Hoje, os ricos e abastados visitam Canudos para saber o quê aconteceu ali. Não se pode ver nada porque a extensão foi quase toda alagada, (alagada para quê?). Mas, não deixam de visitar o Vale da Degola, onde – se tiverem um pouquinho de sorte – levam um crânio de um daqueles heróis degolados, como um valioso troféu.



Assim até hoje Canudos fornece troféus aos abastados da vida.

A verdadeira história de Canudos só poderá ser contada por estrangeiros, porque os brasileiros mentem. E esses dados biográficos que estou passando para vocês, caros leitores, estão no livro “A Guerra do Fim do Mundo”, de um grande cara, chamado Mário Vargas Llosas, estrangeiro, mas de alma humanizada, capaz de pesquisar dados de uma coisa que não tem explicação oficial convincente semelhante a Canudos. Escritores brasileiros como Jorge Amado, embora baiano, estando próximo à Canudos, poderia ter feito algum trabalho que nos desse um pouco de luz sobre Canudos. Mas, isto não aconteceu. O cara só escrevia sobre trepação, boceta e invaginações estereotipadas pelos brasileiros como o único sonho deste país, chamado Brasil. Enfim, os leitores acabaram comprando livros como “Gabriela, Cravo e Balela”, que deixa os homens de pau duro e as mulheres de bocetas arregaçadas, do que livros que falem a verdade e coloquem em cheque algo que não foi bem explicado pelos nossos lindos e mentirosos ancestrais.



Os canudenses foram homens de estirpe. Não se renderam. Muitos morreram para salvar mulheres e crianças, entregando-os aos soldados da República, que nos bastidores já os esperavam com a faca da degola. Não se matava primeiro para degolar depois. A separação da cabeça era realizada nas pessoas ainda vivas. Isto causaria inveja ao Himmler, um dos homens matadores e braço direito de Hitler. Os brasileiros sabem que a degola hoje assume a sua posição em qualquer situação. Se um deputado é cassado, usa-se o termo “degola”. E isto lá dentro do Congresso, o cerne da República.



Muitos historiadores brasileiros - “especialistas que não têm muito que fazer” - citam Canudos como uma reunião de fanáticos religiosos. Ora, ora, não passam esses idiotas, que acham que os idiotas somos nós que duvidamos, e duvidamos porque não somos idiotas, ora, ora, o fanatismo religioso está muito mais arraigado hoje no Brasil do que naqueles tempos de verdadeira fé. Se Antonio Conselheiro era um fanático religioso só porque não cobrava nada de seus acólitos, então o que são hoje os numerosos “Antonios Conselheiros” que cobram pesadamente para pertencermos a esta ou aquela religião. Isto é de encher os picuás. Pastores, padres e qualquer espertalhão que “monta” uma religião hoje no Brasil já o faz às custas das economias do povo pobre e idiota, posto que o governo da República deseja ardentemente que esse povo continue idiota para cobrar também impostos, que nem qualquer César do tempo do império romano cobrava. E como Jesus disse para dar a César o que é de César, então os Cesares brasileiros, tanto da direita como da esquerda, deixa as religiões crescerem assustadoramente no Brasil, porque evidentemente o governo terá sua paga em forma de escorchantes, abusivos e extorsivos impostos, que cobra descaradamente até mesmo de uma pobre, doente e infeliz microempresa, que ainda é a única que gera algum emprego para o infeliz desempregado. Enquanto isso podemos dizer que o fanatismo religioso na atualidade é mil vezes pior, ou arrasador do que nos tempo de Canudos, tendo em vista que os canais de televisão não dão trégua com seus pastores de verdadeiros “salvadores da humanidade” prontos para tirar o que nos resta de nosso pobre dinheirinho. E ainda se candidatam e ganham eleições com grandes facilidades, aumentando ainda mais o número de ladrões no Congresso, tanto no lado dos deputados como dos senadores. Tanto é verdade que numa investigação comum a Polícia Federal apreendeu várias malas, contendo milhares e milhares, senão milhões de reais sendo transportadas de uma igreja para outro local. Talvez para o bolso de um dos deputados do tal “baixo clero”. Ainda bem que ainda é baixo, imagine-se se fosse “alto clero”.



Se Canudos foi destruída com um banho de sangue da República em cima de um povo maltrapilho, mas de alma guerreira, somente porque eram fanáticos religiosos, então a República banhou-se em sangue inocente, porque os fanáticos estão agindo hoje e não naqueles dias de 1897. E hoje temos a televisão para fanatizar o país todo e não apenas um lugarejo no meio do sertão indolente e invencível. A diferença é que o dinheiro e os interesses materiais sobrepujam e muito os interesses verdadeiro do espírito. Este está aniquilado pela matéria, enquanto aquele padece do mal da morte, porque quem não conhece o espírito já nasce morto. Em Canudos tínhamos homens, mulheres e crianças vivos em carne e espírito. Hoje temos na televisão homens mentirosos, que falam de Deus como se Este fosse um negociador de valores materiais. Só valorizam a matéria. Só aconselham aos que “perderam tudo” e agora voltaram a ganhar. Claro, usando e instalando-se na própria igreja e ficando, a maioria mulheres, à disposição dos “pastores”. Perder tudo não significa perder o espírito. O povo de Canudos sabia disso e este era o maior motivo para lutarem com ardor contra as forças da República. Perder o corpo não significava para eles perder tudo. Perder tudo é perder o espírito. Quando a República degolava um daqueles que chamavam de “jagunço” era para que eles morressem imaginando perder o espírito. Mas, não se perde o espírito quando se é degolado. Perde-se o espírito quando vivemos intensamente a matéria. Isto é usamos para a prática do mal idealizado para os outros, prejudicando-os. O dinheiro só vale a pena, quando é conquistado honestamente. Mentir para o povo em troca da riqueza pode prevalecer por uns tempos, mas o fim chegará, como chega para todos. A diferença é que podemos chamar esse fim de “a hora da verdade”. Porque sempre o que prevalece é a verdade.



Não era à-toa que o povo de Canudos chamava a República de “A Besta” e os soldados da República de “Cães”. Resta o consolo de que muitos cães morreram antes que Canudos caísse em vários anos de guerra.



Hoje a “Besta” e os “cães” estão livres e desimpedidos para explorarem ao máximo o povo pobre e desamparado de um país chamado Brasil.



Jeovah de Moura Nunes





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