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Poesias-->CIDADES FANTASMAS -- 27/05/2002 - 14:01 (VALMIR FLOR DA SILVA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sem formas e sem contornos

Sem alicerces e sem chão

Aglomeram-se como favelas boiantes

Presa pelas poitas perdidas no leito do madeira

Formadas de calçadas ondulantes e quebradiças

Por onde se passa, aos pulos e desafios.

Barulho ensurdecedor...

Mistura de motor com cachoeira

Motores acoplado nas balsas são símbolos de esperanças

Ponto de partida de riquezas incontáveis



Berços dos desconsolados

Abrigo dos desprezados

Sonhos dos esperançosos

Portal dos corajosos

Hoje está aqui, amanhã lá.

Seguindo o caminho do ouro escondido

Que o rio não quer mostrar...

Cidade palco dos delírios

Da busca frenética de riquezas em fagulhas.



Por um momento, a cidade não delimita sua existência...

O barulho confunde sua localização

A cidade parece uma fábrica flutuante...

Há ruído de motor por toda à parte

Noite e dia a população sobe e desce os barrancos

De repente: Tiros para o ar

Algo está acontecendo!

Deixe que o próprio silêncio da noite responda...



A selva assiste alheia aos acontecimentos

O Madeira espera a sua vez

A cidade espera o grito da fofoca

De repente muda tudo outra vez...



04-04-84 P. Velho





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