Vi o tempo, esmerilhando a vida
O tempo leva a vida, que passa...
Não obstante, o destino que a espera.
Há esperança no silêncio do túmulo...
A luz raiou, clareou densas trevas
De páginas escritas à palavra está
Interpretá-la, transmuta em vida
Quem a abraça, ao pai celeste vai...
Na estrada da vida, sem destino
Me esmero na sina dos mortais
Busca incontida, resposta insólita
Da realidade que nos leva ao céu...
Percorro espaço sem dimensão
Busco resposta no céu de luz
Tristeza há, dilacerando a dor
A luz desceu, morreu e ressuscitou...
Onde passo, resposta sem contornos.
Do paradoxo representado em vida...
Realidade sofredora de quem sonha
Renascer do túmulo, reencontrando a vida
Valmir Flor da Silva – VALFLOR *** VALFLORPAZ
Copyright © 24/06/2003* valflor2005@hotmail.com
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