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Artigos-->A DESTRUIÇÃO GLOBAL -- 16/02/2006 - 23:40 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A DESTRUIÇÃO GLOBAL



Francisco Miguel de Moura*



Qualquer poder social ou é o Estado ou o representa. E é sabido que o Estado, ao longo da história do homem, tem-se mostrado despótico e cruel, e quando não, opressivo e injusto. Por diversas razões é tido como necessário. A humanidade como um todo trabalhou no sentido de melhorá-lo e conviver com ele. Torná-lo humano e democrático foi a luta constante, com avanços e recuos. A forma democrática é uma conquista de séculos. Começada na Grécia e passada a outros povos, conforme a história moderna, aperfeiçoada até chega aos sistemas eleitorais de participação do povo. Chegou ao apogeu, com a adesão da maioria dos países desenvolvidos e a coerção aos mais pobres por aqueles. Mas tudo formalmente.

Democracia, uma espécie de Estado desejado, com a transformação do povo em cidadãos. Mas o capitalismo internacional que, como se sabe, é aético, imoral, ditador, despótico, opressivo sob todos os aspectos, chega ao apogeu, implanta os métodos da globalização, com sua parafernália de máquinas e técnicas, sufoca, derruba todos os pilares construídos em séculos e séculos pela forma democrática, e todas as conquistas do homem pelas regras impiedosas, cegas, cruéis, criminosas do mercado, onde tudo é trocado por dinheiro, intriga, engodo, mentira, lucro e poder. Ela, a globalização, deprecia, debocha do Estado e da Democracia, dos países e das nações, como se os políticos não fossem fruto do interior dessa sociedade, surda ou não, inconsciente, inconseqüente, viva e cheia de injustiças, transferindo-as multiplicadas tais como se fossem naturais. A natureza do homem não deve ser a natureza da natureza, senão não haveria humanidade, ou pelo menos o seu ideal. Esse capital globalizado ainda tira onda de bom moço. Corrupto e corruptor na política e de todos os setores práticos da vida! Onde e por quem o lema “LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE” foi sepultado?

Não nos iludamos. Não há políticos bons porque a sociedade capitalista globalizada não comporta tal espécie. Ela fornece os políticos e os eleitores, todos corruptos e corruptores, trocáveis por dinheiro, cargos, emprego, mordomias etc.

Que podemos esperar de uma “civilização” como esta? Os costumes mudam todo santo dia, o amor, o sexo, o casamento, a casa, a família, a escola, a medicina, as doenças, os medicamentos, a vida, a morte e a história.

De tanto mudar, o homem rasga-se no vento das vaidades e burrices – quando não se afoga nos vícios e pecados da pobre multidão feita massa de manobra. Ou se submete às mais vis aventuras, inclusive a dos vícios e drogas, dos roubos, seqüestros e assassinatos por dinheiro.

Tudo tem urgência, nada tem moral nem ética. Assim a destruição total estará próxima do fim. Tudo é para consumir, tudo é para morrer, a natureza transforma-se em natureza morta: mercadorias, mercadorias, mercadorias. Delas que resta mais lixo na produção do que mil vezes a necessidade que possa existir. O mundo do internacionalismo comercial, capitalista, globalizado e único é glutão, destruidor, terrível, e fazedor de deserto, destruidor de rios e mares, de florestas, de fauna e flora, de ozônio, de petróleo, de tudo que não é renovável. A natureza gastou bilhões de anos para estes assassinos consumirem num segundo. Que resta à Terra, na verdade o Planeta Água, já à beira da sede?





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*Francisco Miguel de Moura, escritor brasileiro, mora em Teresina. E-mail: franciscomigueldemoura@superig.com.br

























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