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Frases-->TJN - 004 = Pregando aos Peixinhos -- 10/09/2007 - 12:32 (TERTÚLIA JN) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PREGANDO AOS PEIXINHOS

IRRACIONALIDADES

Assim como as células cancerígenas se desenvolvem até eliminarem o corpo que as sustenta (é o seu progresso), o microrganismo cósmico que se desenvolveu na Terra, o Homem, também continua na sua senda de destruição do organismo que o criou e que o sustenta até o eliminar, a Vida na Terra (é o seu progresso).

Se a Terra doente fosse examinada microscopicamente por um ser doutro patamar, de outra dimensão cósmica, ou seja doutra relatividade temporal, veria que minúsculos mas complexos organismos (homens) estariam na origem do mal e se os conseguisse eliminar salvaria o planeta.

Depois de destruir a vida no seu planeta num ciclo infernal, a sociedade consumista (economia de mercado e trabalhadores-consumidores), procuram novos planetas com vida para destruir. É a dinâmica da doença epidémica.

Hoje gasta-se mais dinheiro a perscrutar a vida em Marte da qual não dependemos do que a preservar a vida na Terra da qual dependemos.

A ânsia de encontrar a Felicidade Efémera está a levar à destruição acelerada da Felicidade Eterna.

Levado por uma dinâmica que não controla, o Homem, durante anos, utilizou as leis da Física Universal, da Engenharia Divina, para construir energias capazes de destruir toda a biodiversidade do seu planeta, na qual está incluído. Agora está preocupado com a utilização indevida dessas energias.

Ao imiscuir-se nos mistérios da Criação sem conhecer as suas consequências, o Homem vai provocar graves problemas que não saberá depois resolver, porque, tal como o Aprendiz de Feiticeiro, esqueceu a palavra mágica, os Ensinamentos do Mestre.

As interferências nas leis naturais criadas por Deus são pecados que se pagam caro. As consequências são encaradas com fatalismo, como se tratasse dum novo mal que surgiu sem responsabilidades humanas.

PECADO é antes de tudo todo o acto atentatório contra a Natureza, as suas Leis e o seu equilíbrio das quais dependemos “ad eternum”; contra toda a Obra Divina posta à disposição do Homem e que permitiu que ele vivesse, evoluísse e dela usufruísse; contra a Harmonia Universal e as Leis de Deus que permitem, sendo observadas, uma vivência pacífica, harmoniosa e equilibrada entre todos os seres da Criação.

A força do hábito faz esquecer a perfeição do ciclo da vida que nos rodeia, onde Deus está sempre presente e que o Homem um inserido, um elemento desse todo, já não vê nem alcança.

O que é que o Homem fez de equilibrado? Já alguma vez, no meio dos seus artifícios, fabricou algo que ciclicamente se renove com os seus frutos que se reproduzem e integram numa cadeia de vida inimitável? Não, apenas lixo, inertes que não se integram, não se degradam e que felizmente não se reproduzem mas poluem.

Dentro dos invólucros de lata em que se deslocam, os poluidores, os destruidores passam ufanos e arrogantes sem nada verem e sem nada respeitarem. Deslumbram-se com o esterco que produzem e destroem a Obra Divina em nome dum progresso que lhes deu a Razão ainda incipiente, imbuída de irracionalidades que não consegue ultrapassar.

A grande tragédia é que o Mundo dos Homens está a ser governado por homúnculos alienados e irresponsáveis que, estimulados pelo seu progresso desviante, enveredam pelos caminhos ínvios da autodestruição irresponsável, do suicídio irracional que os mais conscientes e esclarecidos, porque ainda os há, assistem impotentes obrigados que são a segui-los. De nada valem os avisos, é como se fossem empurrados por uma multidão de fanáticos kamikazés suicidas, num fluxo fatal imparável.

Se pararmos um pouco como ser racionais e reflexivos, para termos a noção exacta daquilo que somos numa dimensão cósmica, num patamar transcendente, observando com profundidade, concluímos que BASTA APENAS A LUZ DO SOL EXTINGUIR-SE PARA QUE TODA A SOBRANCERIA, A IMPERTINENTE ARROGÂNCIA TERMINE SEM QUE O UNIVERSO INFINITO E INSONDÁVEL, NA SUA DIMENSÃO IMPONDERÁVEL SE APERCEBA.

10/01/01
Reinaldo Beça



Nota: de O Aprendiz de Feiticeiro e
de O Cristianismo do Novo Milénio,
do autor deste texto)

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