Estava no SINDAPE - Sindicato dos Advogados de Pernambuco, com um amigo, quando, depois de vermos as notícias no computador, resolvemos visitar o site Usina de Letras, e, por fim, o meu Blog de Trovas.
Ele demonstrou ter gostado de várias trovas, a ponto de me deixar envaidecido como todo "pai coruja". Até copiou as seguintes trovas, a par dos elogios:
"Mistéro - felicidade,
que somente Deus concebe:
- Se parte, deixa saudade!
- Se fica, não se percebe!"
e
"Indiferente à tristeza
da seca que há no Sertão,
a Lua, com mais beleza,
enche de luz a amplidão!"
Acontece que, das 33 trovas do meu pequeno Blog (até agora), consta uma nos seguintes termos:
"A família resa unida...
E um mandacaru ao lado,
reflete a seca renhida
que ao Sertão tem castigado!"
Foi quando ele me disse que "resa" é com "z" ("reza")! Então, pensei:"Que zebra!". E, também, lembrei que o saudoso Inspetor do Banco do Brasil, Antônio Freire Rocha, me disse, há anos, ao ver-me aflito por erro na contabilidade: "Calma, rapaz: só não erra quem não trabalha!"
E eu que tenho o costume de criticar os outros, já na "terceira idade", estou deixando de fazê-lo, porque qualquer um está sujeito a um "cochilo" e a lembrança de que "Quanto mais a gente reza, mais vê assombração!" Se encontramos todos os dias, na imprensa, o que um culto Jô Soares diz ser "Falha nossa!", e, inclusive de consagrados escritores, nos pode acontecer a um simples trovador...
Mas, repetindo, vou deixar de "pegar-no-pé" dos outros, embora no caso da "resa" tenha sido mesmo uma distração...
Por fim, valeu a pena o aviso, pois, o conserto foi feito - com repetição da trova, já que não soube como trocar o "s" por "z" - (na trova de número nove do Blog).
A verdade, é que qualquer um está sujeito a errar, em todas as atividades: a melhor solução é ser humilde, confessar que errou, conquanto em algum caso excepcional, possa existir algum "Zé Pelintra", capaz de modificar um texto à revelia do autor, para este passar vexames... |