A vida é manto.
Um vulto branco.
Folhas sobre nacos
De vidros pacatos.
A vida implora,
As vezes suplica,
Pedaços e cacos.
Então solitária,
Em prantos nos matos,
Flutua segredos.
E medos.
Sobre vidros opacos,
Nas ferrugens do arvoredo.
Cacos de vidros,
Junto ao pomar,
São pesares caídos
Como folhas de outono.
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