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Artigos-->Êxitos e Fracassos- gilberto Adamatti -- 18/01/2006 - 04:06 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Êxitos e Fracassos

Enviado por Gilberto Adamatti



“Outrora ele te foi inútil mas doravante será muito útil a ti, como se tornou

para mim.” (Filemon 11)





O apóstolo Paulo sabia que, no futuro, se poderiam extrair coisas úteis de coisas

aparentemente inúteis.

O fracasso ajuda a gerar o êxito. Aceitemos nossas perdas e jamais desanimemos

ante o serviço do bem.

É imperioso valorizarmos tanto a escassez como a abundân­cia, tanto o erro

como o acerto, pois sempre é possível aprender alguma coisa em qualquer situação.

Quando doamos nossa boa von­tade e nossa melhor intenção e fracassamos,

imediatamente deve­mos nos perguntar: o que a Divina Providência está me

ensinando? O verdadeiro insucesso reside em não tirarmos o devido proveito dos

fatos para nosso desenvolvimento espiritual.

Êxito e derrota são duas bandejas que retêm matérias-primas diferentes, mas que

nos conduzem ao mesmo legado sublime - o aprendizado. A humanidade precipitada,

entretanto, identifica na primeira o manjar mavioso da vitória e na segunda

experimenta o ali­mento insalubre da derrota. Erros têm muito a nos ensinar.

Eles nos propiciam ocasiões marcantes para o crescimento interior.

Todos aqueles que se encontram ajustados ao entendimento das leis divinas passarão

a dar igual importância aos acertos e de­sacertos e usá-los em prol dos

empreendimentos idealizados. O sábio aprendeu que o êxito do hoje muitas vezes foi

a ruína do ontem, e onde vacilamos agora, amanhã deslancharemos.

Em nossos compromissos com a administração do grupo espírita, não devemos

sublinhar os fracassos dos outros e os nos­sos, mas avaliá-los como

proveitosas experiências adquiridas. Certos projetos poderão não ter alcançado o

resultado que gosta­ríamos que tivessem, contudo o revés indubitavelmente nos

colo­cará um pouco mais perto do sucesso.

Se criticarmos impiedosamente os colaboradores respon­sáveis por um fracasso

em alguma empreitada de assistência ou de organização interna, esperemos duas

prováveis conseqüências: a intensificação do sentimento de vergonha, frustração e

embaraço; ou a hesitação, inibição e resistência em tentar algo novo, ou a

continuidade da mesma tarefa.

Ante as crises e desajustes da equipe, encorajemos os companheiros do labor

espírita, exaltemos os aspectos positivos do esforço mal sucedido e incentivemos

todos a avançar sem es­morecimento. Adicionemos mais trabalho às nossas já

existentes incumbências, e Deus nos abrirá nova caminhada de acesso ao

refazimento.

Como dirigentes, podemos vir a ser classificados mais como críticos do que

orientadores, mais como condenadores do que socorristas. Podemos vir a adotar uma

postura que afastará as pes­soas, evitando que nos procurem para relatar seus

desenganos e pedir-nos aconselhamento. Na tentativa de se protegerem contra nossas

críticas, se fecharão completamente.

Devemos dar todo o apoio e crédito aos que tentaram e não alcançaram êxito, pois a

grande maioria nem ao menos lança as mãos no empreendimento, e tem medo só de

tentar.

Diante de quaisquer desafios ou reveses esbocemos um sorriso esperançoso e

promissor, e sigamos avante contando com as bênçãos do mais Alto.

Entendemos que o orientador não pode conduzir-se como um cego perante as coisas

negativas, desviando constantemente os olhos dos fracassos e das atitudes

errôneas. Quando tiver que lidar com o insucesso ou opinar sobre ele, deverá

enfatizar ao grupo o lado positivo, ou seja, o ensinamento que se esconde por trás

da­quela ocorrência infeliz.

Portanto, a mensagem é: na presença de tempestades e aflições, de ventanias e

fracassos, trabalhemos servindo sempre, porque em todo tempo ou em qualquer

situação a atitude certa é a positividade.

A destreza de extrair o bem do aparente mal vai gerar uma excelsa substância, à

feição de tesouro valioso, que energizará os trabalhadores do Evangelho,

conduzindo-os ao dever bem cum­prido e às excelências da edificação do reino

dos céus na Terra.



Livro: Conviver e Melhorar - Cap. 27

Batuíra - psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto

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