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Artigos-->UBE -Pe- enviado por Cloves Marques/Alexandre Costa -- 18/01/2006 - 03:49 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




União Brasileira de Escritores - secção de Pernambuco Boletim Informativo - 15 de janeiro de 2006



Saraiva dá continuidade ao projeto ‘A ficção em Pernambuco’ com análise da obra de Waldênio Porto



Na próxima 5ª feira, dia 19 de janeiro, a livraria Saraiva dará continuidade ao projeto ‘A ficção em Pernambuco’ com a análise da obra de Waldênio Porto, presidente da Academia de Letras de Pernambuco. No programa, que recebeu o nome de ‘A ficção em Waldênio Porto, os acadêmicos Olímpio Bonald Neto, Milton Lins e Rostand Paraíso farão a análise literária dos livros ‘Quando se cobrem de verde as baraúnas’, ‘Fernando Paulino, o cirurgião’ e ‘As vinhas de Esperança – memórias de um xepeiro’, que integram a obra do presidente da APL. Como sempre, o programa começará às 19h30 no Espaço Manuel Bandeira, da livraria Saraiva, no Shopping Center Recife. Waldênio Porto tem se notabilizado por sua luta pela valorização do escritor e do livro nordestino. O projeto ‘A ficção em Pernambuco’, idealizado pelo presidente da UBE, Vital Corrêa de Araújo, e coordenado pelo presidente da Academia de Letras do Nordeste, Alexandre Santos, faz parte da campanha de valorização do livro e do autor pernambucanos.

Waldênio Porto reconduzido à presidência da APL

Na última 2ª feira, dia 09 de janeiro, o escritor Waldênio Porto foi reconduzido à presidência da Academia Pernambucana de Letras. Junto com Waldênio Porto foi reeleita a antiga diretoria que tem Antonio Corrêa de Oliviera e Lucilo Varejão Filho como vices presidente, Dirceu Rabelo, Nelson Saldanha e Rostand Paraíso como secretário e Olimpio Bonald como tesoureiro.

APL reconhece obra de Cloves Marques



O poeta Cloves Marques segue recebendo reconhecimentos pela sua obra em haicai. Conquistou, recentemente, com o livro “365 haicais de sol e chuva”, ainda inédito, menção honrosa no prêmio de poesia “Edmir Domingues”, promovido pela Academia Pernambucana de Letras. A premiação acontece no próximo dia 26 de janeiro, na APL. Cloves é membro das Academia de Letras e Artes do Nordeste, Recifense de Letras e da UBE-PE.

1º Show Literário Compre Cultura Brasil alcança sucesso



Nos dias 13 e 14 de janeiro, conforme programação previamente detalhada, a Cooperativa CCB promoveu o 1º Show Literário Compre Cultura Brasil no auditório do Silogeu, em Vitória de Santo Antão, com a participação dos escritores Manoelzinho, Bronzeado, Beltrão, Dulce Albert, Luciene Freitas, Telma Brilhante, Ladjane Conolly, Jair Martins, Rachel Carrilho, Lucia Maciel, Paulo Andrade, Vanessa Sueyde, Sergio Leandro, Amanda e Angélica. O show, que teve o apoio da UBE-PE e do Grupo Invenção de Poesia, contou com a apresentação de danças, dramatização de esquetes, leilões, sorteio, recitais e palestras, inclusive com a acadêmica Telma Brilhante, que falou sobre Iniciação à Leitura , e de Paulo Andrade, que falou sobre seu livro Genoma do Comportamento . A Cooperativa Compre Cultura Brasil (CCB) vem se reunindo regularmente às 14 horas das 4ª feiras na sede da UBE, na rua de Santana, 202. Maiores informações podem ser obtidas através dos e-mails teacher001@terra.com.br e bsdo47@yahoo.com.

Linguagem Viva demonstra que qualidade tem vida longa



O jornal literário Linguagem Viva , um tablóide mensal impresso em off-set, fundado em setembro de 1989 por Adriano Nogueira e Rosani Abou Adal, fundado em setembro de 1989 por Adriano Nogueira e Rosani Abou Adal, circula há 16 anos divulgando a boa literatura. Vale à pena visitar o site. Basta um clique em www.linguagemviva.com.br.

Paulo Carvalho expõe Andanças por Paisagens e Casarios na livraria Saraiva

Na última 5ª feira, dia 12 de janeiro, o artista plástico Paulo Carvalho apresentou a mostra iconográfica Andanças por Paisagens e Casarios no espaço Manuel Bandeira, na livraria Saraiva, no Shopping Center Recife. Entres os quadros expostos, se destacaram Carneiros , Folhagem e Amazonas .

Em cena Janeiro de Grandes Espetáculos

Em extensa programação, que vai até a Festa de Encerramento, programada para a noite de 31 de janeiro, no Ponto dos Artistas, no Teatro Armazém, a Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe) está levando adiante a 12ª edição do mega evento teatral Janeiro de Grandes Espetáculos - uma mostra das produções de teatro e dança que mais se destacaram no ano passado. Além de espetáculos infantis, de dança e de rua, programação, que começou na última 3ª feira, 10 de janeiro, também contempla eventos especiais, com leituras dramatizadas e discussões culturais.

Bodas de Ouro de Ivonete e Telino se converte em festa da literatura

No último sábado, 14 de janeiro, em programa que começou com Missa na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Madalena, o escritor Laudemiro Telino de Lacerda e sua atuante esposa Ivonete comemoram o 50º aniversário de seu casamento. Após a missa, o casal ofereceu jantar dançante do qual participaram algumas das principais expressões da literatura pernambucana da atualidade. Estiveram presentes os escritores William Ferrer, Olímpio Bonald Neto, Milton Lins, Waldênio Porto, Alexandre Santos, Luiz Gonzaga Barreto, Ana Maria César, Djanira Silva, Edna Alcântara, Bernadete Serpa, Luciene Freitas, Eric Dyan, Carlos Cavalcanti, Laudemiro Telino de Lacerda, Lucilo Varejão Neto, Paulo Camelo e Nazareth Gouveia, entre outros.

Secchin impulsiona campanha pela língua portuguesa junto a ONU

Com o apoio local de Cláudia e Alberto da Cunha Melo, vem ganhando força a campanha impulsionada pelo acadêmico Antonio Carlos Secchin para tornar oficial o idioma português na ONU, à semelhança do que já sucede com o Árabe, Chinês, Espanhol, Francês, Inglês e Russo. Para aderir à campanha, a pessoa deve retransmitir a petição abaixo, aprovada por unanimidade e aclamação na Convenção do Elos Clube Internacional da Comunidade Lusíada realizada em Tavira de 21 a 23 de outubro de 2005, para o escritor José Luís Guedes de Campos através do e-mail elos.vpconteuropa@gmail.com.



Continuam preparativos para a posse da nova diretoria da Academia do Nordeste

Continuam os preparativos para posse da nova diretoria da Academia de Letras e Artes do Nordeste marcada para as 19h30 do dia 25 de janeiro, no Salão Nobre do Clube Internacional do Recife. Sob a orientação da acadêmica Ana Maria César, uma equipe integrada pelas escritoras Telma Brilhante e Edna Alcântara está verificando todos os detalhes do evento de posse solene da nova diretoria, encabeçada pelo romancista Alexandre Santos, e, ainda, fará o lançamento da 14ª edição da Revista Letras e Artes , apresentará o novo broxe da academia, com exposição iconográfica e recital com a pianista Anete Cunha. Os núcleos estaduais da Academia estarão representados. A presidente do Núcleo de Alagoas, Petrúcia Camelo, e o Presidente do Núcleo da Paraíba, Joacil de Brito, já confirmaram presença no evento. Além do romancista Alexandre Santos, a nova diretoria da Academia do Nordeste conta com a participação dos escritores Lúcio Ferreira e Olímpio Bonald como vice-presidentes, Cloves Marques, como secretário geral. Na 2ª secretaria, tomará posse Edna Alcântara. As escritoras Luciene Freitas e Djanira Silva exercerão a tesouraria. Ainda assumirão postos na nova diretoria, os escritores Lourdes Sarmento, Luiz de Freitas, Ana Maria César, William Ferrer, Wilton de Souza, Carlos Cavalcanti, Abdias Moura, Nelson Saldanha, Reinaldo Oliveira, Vital Corrêa de Araújo e Waldemar Lopes, que integrarão conselhos e coordenadorias.

Adiada entrega do diploma de sócio benemérito da Academia de Letras do Nordeste a Dilton da Conti

Uma merecida viagem de férias após três anos de trabalho duro à frente da CHESF manterá Dilton da Conti fora do Recife no próximo dia 25 de janeiro, data inicialmente marcada para a entrega solene do diploma de sócio benemérito que a Academia de Letras e Artes do Nordeste lhe outorgou. Em conversa com o escritor Alexandre Santos, novo presidente da Academia de Letras do Nordeste, Diton da Conti sugeriu que a entrega do diploma - uma preciosidade confeccionada pelo artista plástico Wilton de Souza - ocorra durante no mês de março.

UBE retoma Quarta às Quatro

Na próxima 4ª feira, dia 18 de janeiro, a partir das 16 horas, a UBE retoma a programação normal do projeto Quarta às Quatro , que esteve de recesso para as festas de fim de ano.

Flavio Chaves recebe Comenda

Na próxima 5ª feira, dia 19 de janeiro, em solenidade programada para as 17 horas no Salão Nobre do Tribunal de Justiça de Pernambuco, o escritor Flávio Chaves, ex-presidente da UBE-PE, receberá a Medalha da Ordem do Mérito da Sociedade Consular de Pernambuco. Entre os agraciados com a comenda também figura o Desembargador Macedo Malta.

Mensagem aos escritores

"Escritor, associe-se ou retorne a sua velha Casa. A luta é nossa". Lúcio Ferreira

Atualize sua contribuição à UBE

A partir da obra de Ariano Suassuna e Paulo Coelho, Sébastien Joachim realiza estudos sobre cultura e brasilidade

Em Campina Grande, onde criou um grupo de pesquisa chamado NELCIS na Universidade Estadual de Campina Grande, o professor Sébastien Joachim manda notícias, informado que, a partir de março, vai coordenar o Mestrado Acadêmico intitulado Literatura e Interculturalidade . Atualmente, em conjunto com o professor Alain Montandon, membro sênior do Instituto Universitário de França e Presidente da Associação Francesa de Literatura Comparada, o professor Sébastien Joachim vem desenvolvendo um projeto intitulado A Inclusão Social a partir do duplo fenômeno literário midiático Ariano Suassuna e Paulo Coelho , que pretende estabelecer uma ligação estreita entre a Literatura e a Cultura massiva, mostrando como, mediante a Mídia, ambas expressões trabalham em sinergia rumo a cidadania cultural, pois, segundo o projeto de pesquisa, "falar em cidadania cultural é falar de inclusão no Grande Todo Nacional das camadas sociais culturalmente marginalizadas pela Instituição literária". Sébastien Joachim defede a tese de que Ariano Suassuna e Paulo Coelho são duas figuras representativas desta mudança de paradigma que articula Cultura popular, Cultura Técnica e Literatura, em prol da cidadania para todos.

Arcabuzamento do Frei Caneca revivido

Na última 6ª feira, 13 de janeiro, o arcabuzamento do Frei Caneca, como ficou conhecido pela história o frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, foi rememorado no Museu da Cidade do Recife, no Forte de Cinco Pontas. Em mesa redonda coordenada pelo professor Antônio Paulo Rezende, um painel envolvendo Socorro Ferraz e Denis Bernardes discutiu a perspectiva histórica da execução do Frei Caneca. Na seqüência, houve a apresentação de poesias e músicas sobre o Frei Caneca sob a direção de Antonio Cadengue e com a participação do ator Hilton Azevedo e do Trio Sonata, integrado por Arcripo Neves, Viviane Pimentel, Michele e Andréa Rocha.





Aconteceu

21 de dezembro. Lançamento do livro O canto da Asa Branca, de Zenóbia Terto Magalhães, na UBE.

UBENY-PE planeja concurso anual sobre temas históricos e patrióticos

A UBENY está desenvolvendo planos para a instituição de um concurso literário anual sobre temas que tratem da história e do patriotismo no Brasil. O escritor Domício Coutinho, presidente da União Brasileira de Escritores - secção de Nova York (UBENY), adianta que, este ano, o concurso teria como tema o General Abreu e Lima, pernambucano que lutou ao lado do Libertador das Américas, Simon Bolivar. "Convém honrar essa figura de herói geralmente desconhecida de nossa gente", lembra o presidente da UBENY. Nas próximas edições d A VOZ DA UBE divulgaremos o regulamento do concurso.

Everaldo Veras publica 33º livro



O premiado acadêmico Everaldo Veras publicou o livro “Eu, também?”, que reúne 36 contos e marca a 33ª publicação de uma carreira iniciada em 1977. Falando a seu respeito, Everaldo Veras afirma que tem dois ofícios: "o da Razão e o da Paixão; o primeiro (engenheiro civil) sustenta o outro (psicólogo e contador de estórias).

Ainda repercute lançamento de “Somos iguais” de Luiz Gonzaga Lopes



O lançamento do livro “Somos iguais”, de Luiz Gonzaga Lopes, no Memorial da Medicina de Pernambuco, em 1º de dezembro de 2005, ainda repercute. O livro, o sétimo de sua vitoriosa carreira como escritor, é um díptico, que conta as estórias de Florêncio e de Selma, rigorosamente coincidentes em episódios e circunstâncias, mas relatados, sob o olhar masculino e sob o olhar feminino, com apresentação de Ana Maria César e Arthur Carvalho e orelhas de Maria do Carmo Barreto Campelo de Melo.

Inscrições para o concurso Josepha Máximo Ferreira continuam

As inscrições para o prêmio Josepha Máximo Ferreira , que homenageia a mãe do poeta Lúcio Ferreira, seguem até 31 de janeiro de 2005. (CLIQUE AQUI e conheça o regulamento do concurso).



Agenda

19 de janeiro. Discussão da Obra de Waldênio Porto, dentro do projeto A ficção em Pernambuco , no espaço Manuel Bandeira, na Livraria Saraiva, no Shopping Center Recife.

22 de janeiro. Show da banda The Rec Beatles, no encerramento do festival de música promovido pela Livraria Cultura. A partir das 17 horas. Imperdível.

25 de Janeiro. Lançamento da Revista Letras e Artes , da Academia de Letras e Artes do Nordeste, no Salão Nobre do Clube Internacional do Recife.

Vale à pena ler

Formação do Império Americano (Da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque), de Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, ver comentário ao final desta edição.

Diretoria Executiva

Vital Correia de Araújo

Presidente

William Ferrer Coelho

Presidente Emérito

Waldemar Lopes

1º Vice-Presidente

Raimundo Carero

2º Vice-Presidente

Lúcio Ferreira

Vice-presidente

Alexandre Santos

Administrador-Geral

Geraldo Ferraz

Núcleo de Pesquisa e História

Coordenação Editorial

Alexandre Santos



Este boletim informativo da UBE-PE tem circulação quinzenal, sendo distribuído gratuitamente às pessoas e entidades constantes do seu banco de dados.

Indique um amigo para

receber o informativo da UBE através de e-mail dirigido a coordenação editorial





PETIÇÃO PARA TORNAR OFICIAL O IDIOMA PORTUGUÊS NAS NAÇÕES UNIDAS



Fundamenta proposta à Organização das Nações Unidas para oficializar o Idioma Português.



Considerando que mais de 250 milhões de pessoas se expressam no idioma português, com importante presença sócio-cultural e geopolítica em várias nações de todos os continentes, sendo a 5a mais falada no mundo (em números absolutos), a 3a entre as consideradas línguas universais de cultura e uma das 4 faladas nos seis continentes;



Considerando que uma língua, além de meio de comunicação, expressa conteúdo existencial, modos de sentir, de pensar e de viver de grupamentos humanos, constituindo, através dos séculos, uma identidade cultural, com peculiar criatividade, valores ético-sociais e sentimentos coletivos, refletidos no idioma que são intraduzíveis e que necessitam continuar vivendo e revelando culturas;



Considerando que a lusofonia vem se situando de forma crescente em várias partes do mundo, pelos seus escritores, poetas, inventores, cientistas, artistas, somando-se desde os navegadores e descobridores que fizeram sua história, com significativa presença nos meios de comunicação de massa através de telenovelas, noticiários, reportagens, etc, projetando-se na literatura, música, esportes e artes em geral;



Considerando que nosso idioma, ao se tornar oficial no universo da ONU, colocando-se em condições de igualdade com outros idiomas, é ato de respeito e apoio às comunidades das nações de língua portuguesa, valorizando sua unidade e participação sócio-econômico-cultural no contexto internacional;



Considerando o trabalho da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa / CPLP, que tem alcançado novos contornos nas relações internacionais, minimizando conflitos ideológicos do passado e ressaltando suas potencialidades nacionais e parcerias internacionais, com documentos de Chefes de Estado e de Governo das oito nações, em projetos de cooperação que estão dando corpo e alma aos fundamentos dessa nova Comunidade;



Considerando que a comunidade – CPLP – tem se empenhado em valorizar os seus três pilares – da política, da economia e da cultura, que colocam em conexão, de maneira respeitável, a África, a América Latina e a Europa, enfatizando o caráter universalista da lusofonia, que cada vez mais se afirma em nível supra-nacional;



Considerando que a iniciativa de tornar oficial o idioma português na ONU estará, por justiça e méritos, prestando um histórico serviço aos países de língua portuguesa, que constituem uma comunidade presente e atuante em todos os Continentes, com expressivo contingente populacional, incluindo: Brasil, com 180 milhões de habitantes, uma das dez maiores economias do mundo, líder natural do MERCOSUL; Portugal, com 10 milhões; Angola, com 11 milhões; Moçambique, com 17 milhões; Cabo Verde, com 417 mil habitantes; Guiné Bissau, com 1 milhão; São Tomé e Príncipe, com 130 mil e Timor-Leste, com 175 mil (estimativas recentes), que somam variados costumes, crenças, raças, tendências políticas e que têm a lusofonia como forte laço de identidade cultural e cooperação;



Considerando que este congraçamento de entidades culturais, que tem sua origem, essencialmente, no idioma português, deve constituir instrumento capaz de sensibilizar definitivamente a ONU para reconhecer o idioma português oficialmente, a exemplo da União Européia, torna-se indispensável, imprescindível mesmo, que o Elos Clube envolva o elismo nacional e internacional para o estabelecimento de um planejamento estratégico com a inclusão de Academias de Letras, universidades, órgãos nacionais representativos das profissões: OAB, Conselho Federal de Medicina, associações, e outras; o Congresso Nacional, a Assembléia da República Portuguesa e os Ministros das Relações Exteriores dos países de língua portuguesa, o que permitirá, finalmente, vencer os obstáculos e alcançar o objetivo de ver reconhecido pela ONU o idioma Português como oficial na sua organização, ao lado do Árabe, Chinês, Espanhol, Francês, Inglês e Russo. Notícia de interesse

10/01/2006 - 08h00

Fantasma da Ópera chega a 7.486 shows e bate recorde

da BBC, em Londres

O musical O Fantasma da Ópera tornou-se o espetáculo de mais longa temporada na Broadway, em Nova York.



A apresentação da noite de segunda-feira, de número 7.486, comprovou o sucesso do musical, composto pelo britânico Andrew Lloyd Webber.



O recorde anterior pertencia a outro musical de Lloyd Webber, Cats.



"Não há fórmula para o sucesso nos musicais de teatro. É uma dessas coisas, acontece", disse o compositor.



Lloyd Webber tem um palpite sobre o êxito de O Fantasma da Ópera. Para ele é o romantismo. "Eu acho que a maioria das pessoas sente que há algo sobre elas mesmas que gostariam de alterar em sua aparência física e talvez elas tenham uma empatia com o fantasma por essa razão."



Desde que estreou em Londres, em 1986, o musical foi visto por mais de 80 milhões de pessoas em todo o mundo.



Ele também é o evento de entretenimento mais bem sucedido de todos os tempos, tendo rendido uma bilheteria de US$ 3,2 bilhões.



Para se ter uma idéia, o filme Titanic, o de maior bilheteria da história do cinema, arrecadou US$ 1,2 bilhão.



Mais de 65 mil apresentações de O Fantasma da Ópera foram realizadas em 119 cidades, em 24 países, inclusive no Brasil.



NAS ENTRANHAS DA GRANDE POTÊNCIA

Formação do império americano — da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque

de Luiz Alberto Moniz Bandeira

O império nu

A radiografia feita pelo professor Luiz Alberto Moniz Bandeira em “Formação do império americano — da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque” mostra mais do que a força, o passado e o desenvolvimento dos Estados Unidos: revela as engrenagens e os mecanismos, muitos deles pouco conhecidos, que fazem daquele país a maior superpotência da História. Mas não pense que se trata de uma obra pró-americana. Pelo contrário. Sua visão de futuro nada otimista aponta para uma nação em decadência, contraditória e que não consegue administrar de forma inteligente seu próprio poder.



Um país que vive em expansão contínua



Bandeira é de um rigor histórico invejável e esse é um dos pontos mais fortes do livro. A precisão com que relaciona a História dos Estados Unidos com os acontecimentos internacionais mais importantes só não é melhor do que a precisa análise crítica desses acontecimentos. É nas entrelinhas do passado que ele identifica os elementos que fizeram dos EUA o que são hoje.



A análise é ampla, abrange praticamente um século, mas em nada é superficial. Com mais de 800 páginas (o que exige um fôlego extra do leitor), começa em 1898, com a guerra hispano-americana e vai até o governo do presidente George W. Bush e a invasão do Iraque. Se concentra em um período decisivo para que a nação ganhe o status de superpotência, mas sem esquecer seu passado. Bandeira sabe, e deixa claro, que a vocação de liderança messiânica dos Estados Unidos está presente desde 1783, quando terminou a guerra de independência contra a Inglaterra. O país vive em expansão contínua. Cresceu primeiro internamente, contra os índios e mexicanos, e depois externamente, como potência imperial.



Os Estados Unidos do século XX souberam como ninguém se aproveitar dos grandes conflitos, especialmente a primeira e a segunda guerras mundiais, em benefício próprio. Sua vitória gerou o que Bandeira chama de ultra-imperialismo, uma espécie de cartel entre as grandes potências, lideradas por Washington, e as grandes empresas transnacionais, responsável pela atual ordem mundial e sua estabilidade. Esse fato, segundo ele, derruba a idéia de Lênin de que o imperialismo representava “o prelúdio de uma revolução social do proletariado”, e confirma as idéias de Karl Kautsky, que em 1914 pregava que o antigo imperialismo colonial seria substituído por uma nova forma de atuação das potências.



Para Bandeira, muitos conflitos da história americana foram deflagrados por conta de pretextos. A disputa com a União Soviética e o bloco comunista também foram supervalorizados, numa tentativa bem-sucedida de incrementar a corrida armamentista. Os Estados Unidos, na visão do autor, precisam de uma guerra perpétua, de um inimigo que sirva como o motivo de políticas externas agressivas visando sempre a hegemonia.

Mas a precisão histórica e as excelentes análises estão também acompanhadas de pesadas críticas e do excesso de adjetivos. Nada contra a exposição das opiniões do autor, que não desmerecem o rigor da pesquisa, pelo contrário. No entanto, expressões como “o desprezo dos Estados Unidos pela soberania dos outros povos” e “os Estados Unidos não reconhecem os direitos de qualquer país” são freqüentes e abrem espaço para que cabeças divergentes de suas idéias tenham mais poder de fogo contra suas análises.



Na invasão do Iraque, o petróleo falou mais alto



A parte final traz uma importante análise dos Estados Unidos de George W. Bush. Bandeira não tem pudores em deixar claro que o império está em decadência nas mãos do atual presidente. Chama de degradante a atual administração e diz que a intervenção no Iraque é ilegal. Procura comprovar ainda, com dados e números, numa pesquisa documental impressionante, como foi a geopolítica do petróleo, e não as armas de destruição em massa, o fator decisivo para a invasão do país. O livro defende a idéia de que se Saddam Hussein realmente tivesse armas proibidas a guerra não teria acontecido. O fracasso da ocupação, no entanto, contribui mais para a corrosão da hegemonia que os americanos ainda sustentam.



O rico texto é sucedido por uma excelente bibliografia, repleta de títulos clássicos e muitos outros praticamente desconhecidos no Brasil, todos de grande valor para pesquisadores (desde os antiamericanos mais ferrenhos aos defensores das políticas de Tio Sam ) e também para o público leigo.

Publicado originalmente em O GLOBO, no Caderno Prosa & Verso, pelo crítico Leonardo Valente, em 24 de dezembro de 2005

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