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Artigos-->HAVERÁ MUDANÇAS EM 2006? -- 01/01/2006 - 15:03 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


HAVERÁ MUDANÇAS EM 2006?



Filemon F. Martins



Tudo mudou. O mundo mudou. O Brasil também mudou. Houve mudanças no panorama político dos partidos, nos costumes, nas famílias, na saúde, na cultura, houve inversão de valores na sociedade, porém uma coisa não mudou: em todo o mundo, entra governo e sai governo e o povo continua “saco de pancada”, especialmente no Brasil. Testemunhamos, há três anos, o Partido dos Trabalhadores, fundado por um trabalhador e tido por milhões como solução para os problemas brasileiros, chegar ao poder e pouco depois, as esperanças do povo escorregarem pelo ralo do “mensalão”.

Nada, absolutamente nada do que foi prometido para melhorar a vida do brasileiro, sequer foi tentado. Percebe-se, agora, que tudo não passou de um teatro político bem encenado pelos líderes do partido para obter votos e governar para a elite. Nem mesmo os serviços essenciais, que deveriam ser prestados à população, como saúde, educação, transportes, segurança e manutenção de estradas estão se viabilizando. Sem mencionar a prometida geração de empregos, qualidade de vida, dignidade e melhores condições salariais para o trabalhador. “O espetáculo do crescimento” anunciado com pompas pelo presidente até agora não aconteceu.

Em São Paulo, como em outras cidades brasileiras, nas últimas eleições municipais, o teatro das obras de última hora não funcionou e a prefeita Marta não se reelegeu. Em que pese alguns acertos da administração petista, os pontos negativos se sobressaíram, propiciando ao eleitor mais atento a oportunidade de se mostrar responsável, coerente e com maturidade na hora do voto. O governo federal quer fazer a mesma coisa e como só resta o ano de 2006, promete recuperação, já que os três primeiros anos de Lula foram apenas tolerados pelos ricos e detestados pelos trabalhadores em geral, para quem o presidente, em tempos de campanha eleitoral, jurou fidelidade, não cumprida, diga-se.

É evidente que 2006 será decisivo para as pretensões de reeleição do presidente, que terá a difícil, senão impossível, missão de reconquistar o povo, já que a distribuição de verbas e cargos no Congresso Nacional através do “mensalão” não é suficiente para garantir a satisfação do eleitor, descontente com juros altos, carga tributária elevada, medicamentos caros, imposto de renda cobrado sobre salários, manutenção da CPMF, alimentação caríssima, taxação de inativos, desmatamento de grandes áreas para satisfazer plantadores de soja, em prejuízo do meio ambiente, enquanto a corrupção arraigada pelo Brasil, corrói o dinheiro público.

Nesse contexto, o ano novo de 2006 está aí, não obstante a habilidade do presidente, não será tarefa tão fácil reconquistar a confiança do trabalhador e do povo, para ganhar mais quatro anos, quanto barganhar votos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para aprovação de reformas prejudiciais aos trabalhadores e projetos que os políticos chamam de “sérios”.





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filemon.martins@uol.com.br

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