Meia noite ...
As nuvens navegam no céu escuro,
Tão puro, tomados de chuvas no Sul.
A agônia me abraça a alma, mesmo quando a água gelada do poço caí sobre nossos corpos nus...
Há frio na cama e uma solidão lá fora.
Há palavras demais na boca.;
Há uma luz vazia que acende, enquanto a mulher veste sua roupa pra ir embora, me sinto sem governo.
Enquanto a porta está aberta a minha mente sente a violência do lado.
As palavras ainda falam,
O perfume tem efêmera no quarto... Aquela mulher, cujo prazer está no cio capital vai embora.
Estou só...
Minha alma chora. E eu não sei de você,
Não sei o que querer.
A morte me fez mais uma vez pálido e filho do pecado, enquanto a chuva cai assintosa sobre o telhado, a fazer-me na sombra do leito dormir. |