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Teses_Monologos-->O FLANELINHA -- 02/12/2011 - 15:41 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 Quem não tem saudade do tempo em que se podia ir e vir. Andar sem medo pelas ruas de qualquer cidade ou capital, dormir com janelas abertas... quem não tem saudade dos tempos em que somente o dono, podia tanger os bens tangíveis?

Cadê meu carro, meu relógio, meu celular, minha propriedade rural? Quem roubou a minha paz? Nunca as placas luminosas foram tão consultadas quanto agora. Não por causa da temperatura, mas por causa das horas, porque já não se podem usar relógios de pulso.

 Quem ousaria usar um relógio bom, um celular bom, um carro bom?  Devemos  usar relógio barato, celular barato, coisas que não interessam aos ladrões. Também devemos  usar uma carroça para nos deslocarmos de casa para o trabalho, do trabalho para casa ou para um passeio?  

 Temos que usar relógio barato, celular barato e andar à pé, atravessar a rua em viés, ainda que seu objetivo esteja na frente do nariz. Temos que dar voltas, mudar constantemente o rumo, dar voltas como o faz a rolinha, que nunca pousa primeiro na árvore onde está seu ninho, mas pousa em outra, para não denunciar sua casa. Temos que atravessar a rua e mais adiante, voltar. Não se pode  andar sempre pelos mesmos caminhos porque é preciso despistar o predador, como faz grande parte dos animais selvagens...

O cidadão não pode usar relógio, celular nem arma, mas o bandido usa tudo isso. “Coitadinho!” O oprimido passou a oprimir...É o flanelinha do sinal de trânsito que comprou uma arma com o dinheiro que você deu a ele.

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