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Cronicas-->Maria do Socorro, casada, tinha dois amantes. -- 06/01/2002 - 19:11 (Douglas Lara) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Histórias que a vida conta....
Ah, se Nelson Rodrigues fosse vivo!

----- Original Message -----
From: Douglas Lara
To: mariahelenamaia@superig.com.br
Sent: Friday, January 04, 2002 9:45 PM
Subject: [DOUTORESI]
Maria do Socorro, casada, tinha dois amantes.

Amante mata amante. Sobrou o marido
Maria do Socorro, casada, tinha dois amantes. Um deles, Sidney da Costa Lomar, de 20 anos, acabou executando com vários tiros o outro, Maurício dos Santos. Maria, que morava no mesmo condomínio que os dois homens, no Campo Limpo, acabou fugindo com o marido, mas ninguém sabe para onde

O boletim de ocorrência não deixa dúvidas: o fugitivo da Justiça Sidney da Costa Lomar, de 20 anos, matou com vários tiros o caminhoneiro Maurício da Silva Dutra, de 35 anos, por um motivo passional - os dois amavam a mesma mulher. O curioso é que nenhum deles era o marido. Os dois faziam o papel de amantes.

O crime aconteceu na porta do Conjunto Habitacional da Rua Cantanhede, no Campo Limpo, às 19h de segunda-feira. O suposto assassino e a vítima moravam no bloco 19 do condomínio, onde também vivia Maria do Socorro, a mulher que os dois disputavam. Maria é casada, mas, segundo os vizinhos, isso não a impedia de se relacionar amorosamente com os dois.

Em depoimento na delegacia, a mulher do caminhoneiro assassinado, Marli Pedroso dos Santos, de 32 anos, confirmou que seu marido tinha um caso com Maria do Socorro e por causa disso vinha sendo ameaçado pelo outro amante.

Marli não apenas sabia que Maurício tinha um relacionamento com Maria do Socorro, como cuidava de uma menina de seis meses, filha de seu marido com a outra.

Segundo a mulher da vítima, Sidney ligava para a residência de Maurício, dizendo que o mataria. As ameaças de morte, feitas pelo ex-presidiário, se confirmaram no último dia do ano. O caminhoneiro Maurício saiu do apartamento 116, com o filho de oito anos, para comprar alimentos e fogos de artifício.

A vizinha Rosinete Maria da Silva, de 27 anos, contou que Sidney estava "com muita raiva". "Ele gritava: Morre! Morre! , enquanto descarregava um pente de pistola automática. O pente caiu, ele pós outro e descarregou de novo."

Rosinete disse que o garoto achou que o pai tinha tropeçado. "Depois aconteceu a correria. As pessoas gritavam e o menino viu o pai ser morto na sua frente."

As mulheres do bloco, onde o caminhoneiro morava, disseram que sentirão falta de Maurício. "Ele era um homão, forte e musculoso", comentavam algumas vizinhas ontem. Já a mulher que provocou o crime, a dona de casa Maria do Socorro, recebe qualificativos pouco elogiosos. As vizinhas dizem que ela é "feia e sem graça", e que só consegue atrair tantas paixões por causa de um artifício mágico: "Ela costuma dar chá afrodisiácos aos homens, que ficam loucos por ela".

Essa versão da história não póde ser confirmada (ou desmentida) por Maria do Socorro, pois ela e o marido, conhecido pelo apelido de Dedé, saíram do prédio e teriam se mudado para local ignorado.

Assassino do amante continua foragido
Já Sidney, o suposto criminoso, havia sido preso em março de 2000, condenado a cinco anos de prisão por roubo. Ficou um ano e cinco meses na cadeia. Mudou em agosto passado de regime prisional para o semi-aberto.

Sidney abandonou o semi-aberto e tornou-se foragido. Era desocupado e vivia com a mãe e irmãos num apartamento de dois quartos. Agora, é procurado também por homicídio.

A mãe de Sidney, Jeni Moreira dos Santos Lomar, de 45 anos, contou que seu filho começou a se relacionar com Maria do Socorro há três anos, quando ele ainda era menor de idade. Ela tem até um documento, onde Maria é identificada como "amásia" de seu filho. "Ele é apaixonado por ela. Sofreu muito, quando soube que ela teve um filho com o Maurício, enquanto ele estava preso".

O bloco 19 do Conjunto Habitacional da Rua Cantanhede, 300, tem dez andares e está com os dois únicos elevadores quebrados. Todas as paredes estão pichadas, rabiscadas e sujas. O conjunto é habitado por ex-favelados.

Maurício vivia na Favela da Vila Remo; a família de Sidney foi removida da Favela do 19, no Rio Bonito; e Maria do Socorro saiu da Favela do Buraco Quente, no Jardim Aeroporto.

Os moradores dizem que estão abandonados. "Na favela era melhor, tinha mais união. Aqui tem tráfico de drogas e gente fumando maconha nos corredores. O gás foi cortado e 83 apartamentos usam bujões. Se acontecer um incêndio morre todo mundo", diz uma moradora.
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