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Artigos-->A REPÚBLICA DOS ROBOTS -- 29/11/2005 - 11:10 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A REPÚBLICA DOS ROBOTS

(OU A SOLUÇÃO TECNOLÓGICA PARA O BRASIL)

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



O governo, através de seu ministro mais badalado, insiste na tese do determinismo em relação à economia. Segundo o titular da Fazenda, não há outro caminho para o crescimento sustentado que não seja aquele que passa pela adoção do câmbio flutuante, do sistema de metas inflacionárias e do ajuste fiscal permanente. Teses do Consenso de Washington.



Na prática, temos o controle da inflação, via manutenção da taxa de juros em patamares elevadíssimos, para manter o fluxo de investimentos estrangeiros, bem como os obesos superávits primários, além da falaciosa argumentação de que tais medidas são imprescindíveis para evitar a ameaça constante de crescimento inflacionário.



De outra parte, o governo aposta no aumento da receita – vale dizer, da carga tributária -, em vez de atacar de frente as, também obesas, despesas do governo, onde grassa desperdícios de toda ordem. Não bastassem a farra orçamentária, com a distribuição de cotas para os senhores deputados, que fazem o papel de vereadores, além dos escândalos por conta de eleições, consubstanciados em investigações e pilhas de papéis que se amontoam nos escaninhos das diversas comissões parlamentares em curso, que não apresentam resultados convincentes, quando não são arquivadas por manobras de interesses escusos.



Diante destes fatos, e considerando que este estado de coisas tende a perpetuar-se, melhor seria apelar para a tecnologia da informática e da robótica para tentar diminuir a influência de maus atores, políticos e econômicos, neste processo degradante, a partir das seguintesd medidas.





A primeira delas: acabar com o Ministério da Fazenda, e parte do Poder Executivo, como, por exemplo, o Banco Central; fechar o Congresso Nacional e destituir o Presidente da República; e, em substituição, colocar ROBOTS computadorizados, com programas bem definidos em softwares específicos, ao modo dos jogos eletrônicos. A coisa funcionaria melhor, com menores custos e com maior efetividade, eficiência e eficácia.



O ROBOT do Banco Central, por exemplo, seria responsável pelo monitoramento do mercado financeiro, mantendo as taxas de juros em patamares elevados, diminuindo-os lentamente, ao sabor das pressões dos banqueiros e do clamor popular, detectadas por sensores de última geração. Mensalmente, emitiria estrato das reuniões virtuais do COPOM, explicando os porquês das altas, que não mudam: prevenir o aumento da inflação. Nesse sistema, o controle do dinheiro enviado para o exterior seria total e isento de eventual ingerência ou omissão por parte de algum servidor público. O ROBOT teria status de ministro e fórum privilegiado para quando necessitasse de algum conserto ou falha na execução do programa.



O ROBOT que substituiria o Congresso Nacional teria programas específicos para analisar com profundidade e aprovar – ou não - , todas as medidas provisórias que nele fossem inseridas. Sem necessidade de negociações demoradas, confusas e custosas, como tem sido comum. Este ROBOT seria operado pelo povo; e, em seu nome, exerceria todo o poder dele emanado. Bastaria inserir o anteprojeto a ser analisado. A máquina utilizaria conceitos de ética e de moralidade pública, entre outros, para o seu correto funcionamento.



Na Presidência da República, o terceiro ROBOT, modelo descartável, que seria trocado de quatro em quatro anos, sem direito à reeleição, para não enferrujar suas peças. Nele, haveria programas para evitar discursos improvisados, de auto-elogios ou críticas aos demais ROBOTs. Ele estaria programado para dar soluções viáveis e concretas a todos os problemas que dizem respeito a uma nação que se propõe democrática: praticando a justiça social, com absoluta prioridade para o bem-estar da população, notadamente no que diz respeito ao acesso gratuito à educação de qualidade, saúde, segurança e, sobretudo, total proteção e respeito ao meio-ambiente; incluindo políticas de exploração racional dos recursos naturais, em benefício do Brasil e da humanidade.



DETALHE: Os ROBOTs seriam construídos pelo povo. Uma vez iniciado um programa, este não poderia ser interrompido; teria que ir até o seu final. Somente após a emissão do relatório analítico dos resultados alcançados com a adoção das medidas sugeridas pelo povo é que se poderia, ou não, fazer as devidas correções de rumos. Sempre em obediência à vontade da maioria da população. Objetivo principal na elaboração de todos os programas dos ROBOTs. . .

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