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Infantil-->O lobo guará e os três catetinhos -- 11/12/2001 - 18:06 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O lobo guará e os três catetinhos

Autor: Daniel Fiuza
18/11/2001

Na floresta amazônica
Habita muitos animais
Entre árvores gigantescas
E rios fenomenais
Tem índio em suas tendas
Sempre cercados de lendas
E estórias colossais.

Os três porquinhos catetes
Era uma turma contente
Tinha um que trabalhava
E dois brincavam somente
Viviam bem na floresta
Os novos só faziam festas
O mais velho era diferente.

Também morava por ali
Um grande lobo guará
Assim como todo animal
Precisava se alimentar
Gostava de comer catete
Esse era seu deleite
Nenhum podia bobear.

O que era mais esperto
Construiu uma casa forte
Bem feita e de alvenaria
Para evitar a sua morte
Não poderia arriscar
Os outros foi aconselhar
Para evitar uma má sorte.

Os novinhos nem ligaram
Levaram na brincadeira
Um fez a casa de palha
O outro fez mais besteira
Fez a dele de capim
Muito fraca e ruim
Com estrutura de madeira.

O lobo era grande e forte
E muito esperto também
Gostava de observar
Aquilo que lhe convém
Percebeu a fragilidade
E a grande facilidade
De um dia passa bem.

Os dois catetinhos cantavam
Quem tem medo do guará
Falavam sem preocupação
Ele não vai nos pegar
Pulavam alegremente
Na sua paz aparente
Pensando só em brincar.

O perigo estava perto
O guará queria comer
Aqueles gordos porquinhos
E almoçar com prazer
Apareceu de repente
Aos catetinhos na frente
A saída foi correr.

Entraram na casa de palha
E logo a porta fecharam
Lá se acharam seguros
Foi aí que se enganaram
O guará sobrou bastante
Derrubou a casa num instante
E a correr eles tornaram.

Foram para a casa seguinte
A que foi feita de capim
O lobo até deu uma risada
Disse não é páreo para mim
Deu uma grande soprada
A casa foi desmoronada
E a situação ficou ruim.

Os catetinhos muito aflitos
Na última foram parar
Aquela de tijolo e telha
Do mais velho pra entrar
Pediram para abrir na hora
Aquela porta sem demora
O guará vai nos devorar.

O esperto abriu a porta
E salvou dos dois a vida
Ia lhes passar um sermão
Mas antes lhes deu guarida
Pediu pra tomarem juízo
E num mais ter prejuízo
Com casa mal construída.

Quando o lobo lá chegou
Também lá quis soprar
O pulmão quase arrebenta
Sem conseguir derrubar
Foi embora desapontado
Com fome e desolado
Sem um porquinho pegar.

Aqui fica uma lição
Nessa fábula adaptada
Ao construir uma casa
Faça forte e bem acabada
Senão o guará te devora
Sacia-se e vai embora
E deixa a casa derrubada.


Cordel adaptado da fábula (o lobo e os três porquinho). provavelmente, de La Fontaine.

















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