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Humor-->O CASO DAS MÚMIAS -- 27/02/2000 - 20:25 (Paccelli José Maracci Zahler) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O CASO DAS MÚMIAS

Paccelli M. Zahler

Corria o ano de 1921, quando Howard Carter, realizando escavações no Vale dos Reis, no Egito, descrobriu a câmara onde repousava há séculos a múmia do faraó Tutancâmon. Tendo que viajar ao Cairo para avisar seu companheiro, Lorde Carnarvon, da descoberta, encarregou dois empregados, Ahmed e Mohamed, de tomarem conta do local até o seu retorno dali a 14 dias. O que aconteceu nesse curto período foi omitido pelos historiadores, motivo pelo qual não consta nos livros de História. Entretanto, passou a fazer parte da tradição oral do povo egípcio, ficando conhecido como "o caso das múmias".
Ahmed e Mohamed foram os primeiros operários contratados e treinados por Lorde Carnarvon e Howard Carter para realizar prospecções e escavações arqueológicas, isto desde 1914. Lá se iam, então, sete anos de intensos trabalhos no campo, sob o sol quente do Egito, cavando, cavando, demarcando sítios arqueológicos, orientando novos empregados, conscientizando as populações próximas ao Vale dos Reis sobre a importância da preservação daquele rico patrimônio para a História da Humanidade. Um trabalho penoso, uma vida dura nos acampamentos, comendo ração, raros banhos, poeira, sem diversão e, muito menos, mulher.
Para suprir a falta de mulheres, recorriam às cabras e aos camelos fêmeas, as quais tinham nomes de estrelas da época, como Mata Hari e Marlene Dietrich. Assim, iam "quebrando o galho" e passando o tempo.
Tomando conta do sarcófago de Tutancâmon, mexe aqui, bisbilhota ali, descobriram as múmias de duas mulheres, mais tarde identificadas como Nefertiliti, primeira esposa do faraó; e Sohal, sua concubina predileta.
Diante das múmias, entreolharam-se e parece ter-se comunicado por telepatia. Há sete anos sem ver mulher, não titubearam - despiram-nas! E tiveram duas surpresas: os corpos estavam intactos, as peles frescas e perfumadas, as bundinhas apetitosas, ali, na frente deles. Tocaram, sentiram a textura, o frescor, a maciez das xavascas de dois mil anos atrás, ainda conservadas por uma técnica que a Ciência Moderna ainda não foi capaz de reproduzir.
Olharam ao redor procurando algum lubrificante. Encontraram um pote com óleos perfumados - parte dos pertences das duas. Passaram o óleo na estrovenga e "mandaram ver". Deliciaram-se, saciaram o desejo de sete anos. Quando perceberam, já era noite.
Voltaram ao acampamento aliviados, felizes, despertando a curiosidade dos companheiros. Não dormiram! E assim aconteceu nas noites subseqüentes. Depois, passaram a ter pesadelos horríveis. Imaginavam-se perseguidos por bundas onde quer que estivessem.
As alucinações, estranhamente, terminavam quando estavam acoplados às bundas de Nefertiliti e Sohal, respectivamente.
Assim, para não terem alucinações, ficavam a maior parte do tempo atracados às bundas das múmias. Conseqüentemente, não comiam, não bebiam, tiveram que abandonar o trabalho e os companheiros para saciarem-se naquelas fontes de prazer.
Ao retornar do Cairo, Howard Carter encontrou-os sem vida, afogados nas bundas de Nefertiliti e Sohal, esboçando um sorriso no rosto. Eles não haviam acreditado na maldição!
Tempos mais tarde, um especialista em hieróglifos encontrou a seguinte inscrição nas paredes:
"Nefertiliti e Sohal, as preferidas do faraó. Suas bundas bronzeadas foram preservadas para servirem a Tutancâmon em sua derradeira morada. Quem as violar, por elas será perseguido e as acompanhará até a presença de Osíris, o deus da morte!"
Sim, havia uma maldição - a maldição da bunda! O povo o sabia e dela havia tirado o seguinte ditado:
"Um rabistel apetitoso e disponível pode guardar uma maldição terrível!"


(Publicado no Jornal PQP - um jornal pra quem pode, editado pelo jornalista Raimundo Mário Sobral, Belém, PA)
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