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Erotico-->TRÊS PEQUENOS SONHOS -- 17/08/2002 - 20:52 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TRÊS PEQUENOS SONHOS
Coelho De Moraes
Era primitiva
Quando acordei, sentia um sufocação que vinha de baixo.
Em pé, na minha frente, alguém ou alguma coisa brilhava como mil fogos.
Antes eu dava nome às coisas. Agora, tenho esse corpo novo!!? Parece que falta algo! Saliências e buracos, servirão para alguma coisa?
O flamejante parecido comigo se foi. Estava claramente furioso.
Ah! Lá vem outro. Nem flamejante e nem furioso. Esse me atrai.
Ele também, como eu, tem saliências e buracos, e pelos! Em baixo não parece ter buraco mas uma coisa pendurada. É até engraçado! Balança para lá e para cá.
Ele me viu! A coisa pendurada mudou de figura! Cresceu e ficou parecendo o galho de uma árvore. Ele vem para mim. Nossas coisas se juntam! Meu buraco envolve o galho dele! Dá vontade de tossir.
O sujeito flamejante veio correndo quando viu aquilo e não pareceu gostar. Gritava numa língua estranha! O que veio a mim não parou seu movimento. De repente ficamos embalados por um ritmo que não permitia mais paradas. Mesmo assim o terceiro e intruso, a meu ver, não parava de brigar e brandir a sua espada também flamejante. Segurava a espada com as mãos e dela saíam chispas. Pensei até que fosse o galho do outro.
Eu e o parceiro chegamos num ponto em que eu tive que gritar. Ele grunhiu! E aí nos deitamos na relva, meio moles. Um líquido se esparramava no meu buraco. O galho dele tombara para o lado.
Fomos arrastados para fora daquele lugar por ordem do ser flamejante.
Quando acordamos estávamos num mundo habitado por seres iguais a nós.
Uma coruja nos espreitava da macieira.
Era mediana
Daquí de cima dá para ver tudo.
A Lua Cheia ajuda na descoberta de incautos de todas as espécies. Não! Hoje eu não quero crianças. Hoje vou atrás de qualquer homem cuja mulher o tenha desprezado nas noites.
Ah! Lá está um. E dorme sem roupas. Também, o calor é intenso.
Eu desço em alta velocidade e aporto na janela como a coruja da noite.
O Homem se revolve e os lençóis desabam. Seu membro está murcho, mas eu estou aquí para facilitar essa ereção. Sopro devagar sobre ele. A baforada quente faz com que algumas pregas se alinhem e a pele se manifeste. Passo meu dedo e ele se move. O sangue jorra nas suas cavernas e o que parece uma bolota vermelha se ergue. Ah! Um judeu! Nada melhor! Acabará nas fogueiras da inquisição mas, antes, derreterá na minha fornalha.
Minha língua passa pelo membro e ele fica intensamente pétreo.
Minha boca envolve o cetro do macho adormecido e o enche de saliva. Ele escorregará várias vezes para dentro de mim. Uma onda o envolve. O Homem grita o nome da sua mulher. Mas aí já é tarde. Eu sugo todas as suas sementes. Um jato quente e direto invade minha garganta e milhões de vidas lubrificam minha alma.
Ele se aquieta e eu parto.
A noite me espera e uma reunião está programada no meio da clareira. Lá derramaremos num caldeirão todas as sementes masculinas para a construção
do nosso Golem.
Era moderna
Ele se vira para dormir.
Mas hoje eu estou molhada da cabeça aos pés!
Nunca fiz isso mas é preciso. Tirei o roupão lilás e me encostei nele.
Nada!
Tomei meu seio e passei na sua boca, mas ele ronronava e nem tomou conhecimento do mamilo duro.
Justo hoje! De tarde eu já treinava um pouco, sentando, de vez em quando, no braço da poltrona ortopédica lá do trabalho. O desenho roliço do braço da poltrona me fazia delirar.
Mas agora ele nem me olha!
Minha mão desce pela barriga e alcança meus pelos. Estão úmidos. Desço mais e agarro meus lábios. Estão úmidos. Estão quentes! Eu estou quente! Estou pronta! Não tenho mais nome. Sou apenas uma vagina querendo comer.
Enfio um dedo e a delícia me invade!
Enfio outro e uma onda me envolve, vinda lá do ânus.
Enfio a mão toda para massagear e quase babo de gozo sobre o meu próprio ombro!
E ele virado para a parede!
Abraço o homem e vou na direção do seu pênis. Está duro. Está na mão do homem. Lateja, está com febre.
Acendo a luz e vejo que o homem ejacula na sua mão.
Ele acorda e me olha:
"Oi amor! É você? Pensei que tivesse uma coruja na janela".
"Dorme", eu disse. "Amanhã a gente se fala".
E me deitei ao lado dele.

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