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Infantil-->GIBI, um gato inteligente -- 14/11/2007 - 17:43 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um gato inteligente!

João, um menino de oito anos, mora mais na casa dos avós do que na sua própria casa, pois seus pais saem cedo para trabalhar e seu irmão Gabriel fica durante todo o dia em uma creche da cidade.
Nessa casa além de seus avós mora também sua bisavó e um tio adolescente. Com eles, João passa quase toda a semana. Pela manha faz os deveres da escola, vê programas de televisão, joga no computador e faz desenhos muito bonitos, pois tem grande facilidade para desenhar.
Bê, Dolly e Jully eram os cães que lhe faziam companhia em suas brincadeiras no quintal. Todos da raça poddle, sendo Bê o mais velho, maior e preto, Dolly era branquinha (toy), bem pequena e também bem velhinha. A mais novinha é Jully é uma cadelinha champanhe.
Certa manha na área de casa, os cães não paravam de latir.
D. Ivone (a bisavó de João) correu para ver o que estava acontecendo e logo viu uma gata fugindo para o fundo do quintal procurando ficar em um lugar elevado longe do alcance dos cachorros.
João também presenciou várias vezes a gata sair em disparada depois do ataque dos cachorros.
- Essa gata não pode vir aqui perturbando (dizia D.Ivone).
Já temos bichos demais fazendo bagunça nesse quintal e agora vem essa gata querendo comer a ração dos cachorros e criando toda essa confusão.
- D. Carmem (avó de João), também reclamava e enxotava a bichana atrevida que vinha no quintal comer a comida dos cachorros.
Ninguém a maltratava, mas espantava jogando água fria que não fazia a gata se afastar por muito tempo.
Sr. Paulo, avô de João, é mais compreensivo, e diz que se a gata vem comer ração de cachorro é por que está com fome, e comprar mais um pouquinho de ração não vai fazer diferença, afinal a bichana tem fome.
Mas D. Ivone é mais severa. Ela diz: - Se a gata comer vai virar moradia da casa e logo-logo virão gatinhos, filhos da gata que já deve estar esperando filhotes, e mais, gato não se dá com cachorro.
- O tempo foi passando e não se ouvia mais aquela algazarra no quintal.
Certo dia, quando o Sr. Paulo foi ao quintal, ficou surpreso.
- A gata estava abaixadinha e os cachorros lhes davam algumas mordidinhas sem machucá-la. Ela por sua vez, ficava quieta, quase imóvel para não demonstrar medo e nem despertar a ira dos cachorros. Mas a surpresa maior foi quando ele pode ver mais de perto, que ali não estava uma gata e sim um gato.
Com a notícia do sexo do animal D. Ivone ficou mais aliviada.
- Menos mal! Pelo menos não vamos ser surpreendidos com filhotes e não vamos ter que aturar “gata namorando”.
Passado algum tempo, o gato já faz parte da família. Ganhou o nome de GIBI e ficou amigo do Bê, o cão de quintal (Só ele e o gato não entravam em casa). A convivência entre cachorros e gato ficou harmoniosa e o Sr. Paulo comprou ração de gato, mas o bichano não aprovou. Preferia dividir a vasilha de ração e água do Bê.
Passados um ano o Bê adoeceu e o veterinário diagnosticou um câncer de intestino.
- Infelizmente não adianta operar. Continuem tratar com carinho de Bê e quando ele estiver em uma fase terminal o que podemos fazer é sacrificá-lo para que o animalzinho não sofra (disse o Dr. Aquiles).
- E assim foi. Bê conseguiu viver mais um ano e meio sem maiores problemas (colostomizado), mas chegou o seu momento de sofrimento.
Já não saia mais de sua caixinha e tremia muito. GIBI (o gato), presenciando a dor de seu amigo Bê, entrou em sua caixinha lhe fez companhia e lhe esquentando parecia querer amenizar a dor daquele que o acolheu como irmão.
Passado alguns dias, a família não pode mais conviver com o sofrimento do cão e também do gato. Bê foi sacrificado.
Meses depois Dolly também morreu, pois estava velhinha.
Hoje restam Jully e GIBI. São amigos inseparáveis.
D. Ivone após verificar o amor de GIBI por Bê e pelas cadelinhas é a maior defensora e amiga do gato que lhe retribui com miados que parecem entender e retribuir os cuidados que ela lhe dispensa.
João hoje tem 12 anos, seu avô 60, sua avó 59 sua bisavó 85, seu tio 18, a cadelinha Jully 11 anos e GIBI ninguém sabe, pois ele já chegou adulto.
Entretanto todos sabem do exemplo de GIBI para com toda a família.
Não importa ser humano ou não. O amor, a compaixão e a amizade devem reinar em todos os lares.
O gato GIBI ainda deixa os exemplos de inteligência, perseverança, coragem e principalmente gratidão.

13/11/2007
Paulo M.Bernardo
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