CAMINHOS
Refaço-me agora no ouro dos teus versos
Que banham de azul os nossos destinos
Libertando os medos... Sigamos os trilhos
Em que buscamos o mesmo caminho!
Descortinando na distancia o despertar de melodias
Se nos dizemos em confissões, somos sentimentos.
Descubramos então, o fluir das nossas fantasias,
E sob nuvens diáfanas, fujamos dos labirintos...
Mas, se somos segredos e solidões em busca de alimentos.
Matemos a fome devorando os medos, seremos desejos!
Entremos na freqüência da paixão, mudemos os ventos
E do porto solidão, façamos a rota, modulando as velas
Sob uma réstia de luz reluzente no horizonte... (oh, sim!)
Mendigamos momentos, (ôie!) dissipemos o sal da paisagem.
O amor é tempo voraz articulando loucuras e desejos, felino,
Corrói o sentido da razão nos desesperos do exílio dos gozos
Acendamos o pavio e nas chamas da libido nos entreguemos
Enquanto o sol distante faz fogaréu para a lua crescente.
Tremulando as asas em novas paisagens, rumor de sentimentos.
Certamente somos pássaros feridos, refaçamos os sentidos, os vôos?
Serão únicos e perfeitos... Remiremos luas e sóis em alumbramento
E no horizonte, a linha do destino refletirá um novo tempo. (eu sei!)
Nhca
Abr/02
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