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Artigos-->A PROPAGANDA COMO FANTASMA DO NEGÓCIO -- 14/11/2005 - 20:45 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




A PROPAGANDA COMO FANTASMA DO NEGÓCIO

(Por Domingos Oliveira Medeiros)





Alguém precisa avisar ao presidente que a utilização da poderosa ferramenta do marketing tem limites, relativamente à sua eficiência e eficácia. Só funciona até certo ponto. No caso, seduziu o eleitorado e conseguiu “vender” o seu produto. Todavia, se o produto não tiver suas próprias qualidades, as vendas tendem a diminuir e todo o empreendimento termina por cair no descrédito da propaganda enganosa.



Não tem cabimento, à esta altura, quase no final de seu mandato, o presidente mudar o discurso. Apostar no que antes combatia ou não acreditava: o fantasma do medo; o pessimismo em relação ao milagre do crescimento; e a decisão firme de apoiar todas as investigações sobre corrupção, de maneira implacável. Inclusive, em relação às lideranças de seu partido.



O governo fez de tudo para negar a existência do mensalão e do Caixa 2. Apesar das evidências, tentou minimizar os efeitos dos escândalos, associando-os, tão-somente, aos crimes de ordem eleitoral. Ignorando, por conveniência ou má-fé, outros ilícitos penais bem mais graves, que envolvem parlamentares que receberam volumosas quantias de dinheiro para votar a favor dos interesses do governo. E já se fala na possibilidade de a CPI do Mensalão ter o mesmo destino da do BANESTADO: terminar sem resultado algum. Sem relatório a ser examinado, caso, até quarta-feira, não haja parlamentares em número suficiente para prorrogar seus trabalhos. A despeito de ferir de morte, mais uma vez, a credibilidade do governo e a imagem do Congresso Nacional; e, como de resto, a do Brasil – e dos brasileiros -, pelo mundo afora.



Diante destes fatos, faz-se necessário que o Presidente da República, junto com a bancada sadia do PT e todos os parlamentares que desejam a verdade, juntarem forças para acelerar as investigações e punir os culpados, abortando, desse modo, qualquer tentativa espúria de acordo ou “corpo-mole”, no sentido de abafar os trabalhos das CPIs. Sob pena de colocar todos no mesmo saco de malfeitores. E enterrar, de vez, a nossa frágil democracia; sem prejuízo dos riscos e das conseqüências danosas que deste ato poderão advir. Ainda há tempo.





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