O homem velho está sentado na velha poltrona da
varanda. Como faz todas as tardes. Há dez anos. O copo com conhaque português, o isqueiro e o velho
cachimbo são sua única companhia.Sua lápide e sua
oração. Seus olhos, inexpressivos, são cegos pela dor.Ele fita o vazio como quem não teme. Como quem
não se importa.