Pensando com a pança
F. Maier
É o papo dos luditas de sempre: no início da Revolução Industrial, esses "quebradores de máquinas" destruíam teares mecânicos na Inglaterra, porque estariam trazendo desemprego para os trabalhadores das prosaicas rodas-de-fiar.
Depois, foram contra o uso do automóvel, porque desempregava ferreiros, carroceiros, eqüinos e asininos.
No momento, os luditas são contra o uso da biomassa para produzir combustível - uma mentalidade idiota, bem ao gosto do messetê de Stédile e demais chefetes luditas, para quem, em sua guerrilha contra a Aracruz Celulose, dizem que "eucalipto não deve ser plantado, porque eucalipto não se come".
Como Lula e seu Bolsa Família, os luditas de ontem e de sempre só pensam com a pança.
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