Sou um poeta Existencialista e profundo, e derivo de Heidegger pelas mãos de Sartre. Em mim, a existência precede a essência, sempre.
Escolho-me como se fosse possível qualquer outra coisa. E não me digam que ser Existencialista é algo datado. Fosse assim, ser cristão também seria. Bem como romântico, marxista, pós-moderno, liberal, ateu, surrealista.
Até mesmo ser contemporâneo seria "datado".
Em verdade, as visões do mundo em que os meus olhos cabem são só os instrumentos que uso para pensar a Vida.
Porque o destino, no fundo, é apenas uma deliciosa sucessão de acasos.
Dostoiévski me disse certa vez que "se Deus não existisse, tudo seria permitido". E eu creio nele: tudo é permitido!
Aliás, Deus é uma hipótese da qual não preciso, nem para filosofar, nem para viver.
Mas danço com Ele certas vezes, como agora.
MUDE
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