Quando de nossos olhos a mesma face.;
Quando de nossas mãos ajustadas.;
Quando de nossos lábios unidos.;
Quando de nossa boca versaram idéias jamais expostas diante do mundo, pelo qual paria-nos como desconhecidos... Conseguimos despertar a vida, fomos sorrisos de tantas alegrias, a primeira vez de tantas fantasias e a luz de tantos madrigais.
Andamos na areia da praia, que aljofava sobre as nossas cabeças.; falamos de represão, compreendemos a harmonia dos acordes da realidade que traçou um novo horizonte na vila.
Um futuro já se abria. E alguém num belo dia dizia que nós fomos o mais.
Quando reconhecidos, sob a fortaleza das amizades, fabulando os sentidos, você e eu nos diziamos adeus.
Quando os nossos olhos choraram.;
Quando as nossas bocas só versaram.;
Quando tudo de fato terminou...
O povo que nos seguiu, ainda tentou nos unir, temendo o fim do castelo. Acontece que o sonho, em fartas raízes de realidade, não tem por que deixar de existir.Mas o nosso amor sim.
E tudo terminou. |