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Contos-->_ Uma Noite Psicodélica _ -- 14/03/2002 - 09:02 (Luiz Carlos Ferreira Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cheguei muito doido na porta do bar. Lugar legal. Gente pra caralho na entrada. Topo com o For chapado."10 paus, mané.""vamo nessa!" Entramos. Ducaralho o lugar. Bem maior do que parecia de fora, um balcão comprido, várias pessoas pessoas encostadas biritando."uma ceva." comecei de leve. "vodka!" o For pegou mais pesado.
Notei uma gatinha no canto do balcão. Parecia familiar. Mas não podia ser! Julliete Lewis! Com um cigarro na mão, copo de uísque e aquele olhar assustado, indecifrável. Percebi que o lugar tava cheio de gente famosa. E muitos parceiros também. Deixei o For viajando com o copo de vodka na mão e fui rodar. Dei de cara com o Hemp Júnior e o Duduzão. "qualé, juninho, vamo torrar um." "tem aí?" "o Dudu tá descolando com um parceiro." me disse o Hemp e apontou o Dudu conversando com dois malucos. Cheech e Chong. Quase pedi um autógrafo, mas tinha bebido pouco pra abraçar a causa assim. Entramos no banheiro com o Duduzão já tacando fogo."legalize!" dizia Hemp Júnior. Fizemos a movimentação de praxe, na pau. Aí entrou o Guilherme Fontes meio assustado. "quer dar um tapa, xará?" ofereci. O cara deu duas carburadas violentas no baseado e mandou uma peruana. De cinema. "valeu, Chatô!" o Dudu provocou. O cara se fez de desentendido, agradeceu muito louco e saiu com os olhos vermelhos. terminamos o crime e íamos saindo quando apareceu o Marcelo Faria e o Renato Gaúcho pra cheirar um pó. "Tá afim, tá afim?" Os caras ficaram por lá e eu saí fora. Fiquei uns cinco minutos olhando Janis Joplin encoxando, num canto mais escuro do bar, a Uma Thurman. Acariciava o seio enquanto cantava Piece of My Heart no ouvido dela. Esbarrei no Tarantino que me olhou feio. Ele conversava com duas amigas minha, Adireza e Marcelinha. "A Marcela quer te ver nú essa noite" velha brincadeira nossa. Tarantino desencanou e até me descolou um marllboro. Topei com a Pilar que tava uma gracinha. O Tadeu tava junto, viajando e como sempre, dizendo três palavras a cada doze minutos. Ficamos vendo um pôquer muito louco. Jim Morrison, com um Full-House, citava Rimbaud, com uma garrafa de Bushmills ao lado, enquanto Lou Reed ouvia atento, com seu Four entre os dedos. Jumbre deu um sorriso maroto e pediu pra me aproximar. "Vamo pro pau!" me disse mostrando seu Royal Street Flash. Só faltava o Maverick. Assim que Jumbre baixou o jogo e raspou os dois, pedi uma dose ao Jim, que gritou "Alive, she cried", meteu um ácido sob a língua, abraçou a Nico e saiu cambaleando. Fui pra perto do palco de dois metros onde rolava um banquinho e guitarra totalmente Rock n roll . Eddie Vedder tocava Masters Of War do Bob Dylan, acompanhado por um anjo caído. Júlia. Que barato! Ela veio depois da música, me deu um beijo, pediu um cigarro, tomou um gole de uísque. "Tranqüilo" me disse enquanto subia de novo, agora pra cantar Boots Of Spanish Leather. Vi o Antônio Batendo altos papos com o Kurt Smith, enquanto o Lucinho tomava uma ceva com o Betinho Chalita. Fui dar um abraço na Amana, que tava linda com um lenço amarrado na cintura aquele sorriso que me deixa tonto. A Tati pintou logo depois com uma garrafa de Ice na mão. A Carlinha passou por mim se me olhar e foi embora. Fiquei triste ao vê-la. A Thaís veio conversar comigo, nos encostamos na mesa de sinuca e ficamos o resto da noite ali, agarradinhos, eu viajando pra caralho, me imaginando num pub inglês, até porque o Gavin Rossdale tomava uma cerveja preta ao meu lado e dizia "a viagem tá nos olhos de quem vê" ok, man. Psicodélico, cara!
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