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Cordel-->Obrigado Mestre Egídio -- 04/11/2002 - 23:42 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Obrigado Mestre Egídio
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Cada dia que se passa mais eu fico
Com a certeza de que tenho um grande amigo
Para mim é motivo de grande orgulho
Pertencer ao grupo que se rende ao seu abrigo
Pois nas horas em que mais nós precisamos
Um grande mestre, um grande homem, sempre contamos
Seu nome é Francisco, o mestre Egídio, agora eu digo

O mais poeta, o mais sensível e experiente
O brasileiro, que tem virtudes, que é talentoso
Que transforma os metais nobres em jóias raras
Que é humilde, que sabe das coisas, e não é orgulhoso
Mestre de ourives, ele encarna a própria jóia rara
O diamante mais precioso, o mais trabalhado, a peça mais cara
O mais sincero, o mais verdadeiro, o nunca vaidoso

Que continua a inundar toda a nossa galeria
Com o saber, do seu andar, do seu olhar, do seu pensar
Pelas florestas, rios e mares, deste Brasil
A compreender, a meditar e a nos mostrar
Que a vida é bela, basta ser simples e aventureiro
Com liberdade, por entres as matas, o mundo inteiro
Vai descobrir, na escuridão das matas, como sonhar

Os animais, os vegetais, os seus mistérios
Quando ele fala da Amazônia, que é grandiosa
Cada palavra, cada frase, um ensinamento
O convite para admirar, e preservar da ação maldosa
Do homem que busca riquezas; o homem que é sempre pobre
O garimpeiro que procura o ouro fácil do metal nobre
Ação predatória, revolvem a terra. Ambição criminosa

Mestre Egídio dá uma volta em nossas mentes
Fala de cores, do inusitado e da escuridão
Coloca-nos diante da natureza, a nossa morada
Fala-nos de insetos, de sucuris traiçoeiras, da vida na região
De aventuras, de cuidados, de vidas e dissabores
Sugere paisagens, belas vistas, alegrias e também amores
Dá aulas de psicologia, de ecologia, de amor a pátria e de emoção

Ah! Se todos os brasileiros pudessem conhecer a Amazônia
E sentir de perto o que sinto agora, ao ler o mestre, com confiança
Pela riqueza de detalhes, a maestria, a rima fácil, e a poesia
Estive lá, em Altamira, Ituiutaba, terra de garimpo, em dias de bonança
Transamazônica, bem no começo. Rasgando a selva. Árvores imensas
Rios de peixes. Águas barrentas. Oceanos de águas doce. E muito tensas
Tudo é grande, tudo é muito, tudo espanta e tudo é pujança

Imagino o que tem guardado na lembrança o mestre Egídio
Comparado à pequena estadia que já me deu grande emoção
Não esqueço o amanhecer na selva, no acampamento.
Milhares de pássaros. Cantoria da liberdade. E mil notas numa só canção
Um passeio pela selva, na meio da escuridão. Árvores do tamanho de um edifício
Onde o olhar para o seu cume,era sempre sinônimo de grande sacrifício
Cobras, onças, aranhas, besouros, peixes, cipós e folhas no chão

Mestre Egídio me fez relembrar daquela viagem
Que o tempo encarregava-se de apagar de minha mente
Graças a Deus que temos um guardião daquelas matas
Que como ninguém sabe gostar e preservar o que é da gente
Tinha que ser uma pessoa especial, de grande sentimento
Que exaltasse a beleza das jóias e das flores através do pensamento
Onde o belo da vida, em sua memória, é permanente








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