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Erotico-->Quando ele demora para gozar -- 14/04/2001 - 19:37 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não, não é nada disso que o leitor está pensando.

A questão é das mais delicadas. Necessária, por certo:

O que fazer quando ele demora para gozar?

E, por falar em finesse e teor científico no tratamento de questões assim delicadas, nada melhor do que a revista "Ana Maria".

Não, por favor, não me julguem mal. Não sou leitor da revista. Mas é matéria de capa. Está tudo aí exposto, em carne viva, esses cartazes enormes que se pregam do lado de fora das bancas. E eu sou assíduo freqüentador de bancas de jornal, também chamadas bancas de revista. Se bem que elas, hoje, vendem tantas outras coisas.

E o que se lê no cartaz, que reproduz a capa da revista, não é uma pergunta. Não, eles não têm nenhuma dúvida. Isso é coisa para filósofos, se tanto. Trata-se de uma afirmação decidida, uma resposta, uma promessa de certeza e gozo:

"O que fazer quando ele demora para gozar".

Fica a dica.

Penso: Se está nas bancas, deve haver quem dela necessite e faça uso.

E não deixa de ser um título sugestivo. Não fosse, o leitor não teria lido este meu breve relato. Pode ser ainda o começo de um conto, de uma novela ou romance. Eia, usineiros!

Segunda-feira próxima, sem falta, vou cortar o cabelo. Nâo há lugar melhor para se saber da recepção dessas coisas do que um salão de cabeleireiro.

Pouca gente sabe, mas, do genitivo, um daqueles casos que a gente aprende em latim ou alemão, só restou, entre nós, o assim chamado "genitivo de cabelereiro".

Sim, senhor. Sim, senhora. Aquele adendo de "apóstrofe + s" que se encontra por aí espalhado em placas de gostos os mais variados: "Titu s", por exemplo, é o de que me lembro neste exato instante. Esse, na verdade, vem de muito longe. Da minha infância em Sorocaba.

Um dos mais criativos e surpreendentes que ouvi, não faz muito tempo, foi "Xampu s". Nem sei se chegou a ser mesmo inaugurado. Soube-o ainda em fase de decoração.

De resto, foi o que sobrou do genitivo em inglês, para, depois, inexoravelmente se espalhar pelo mundo juntamente com tantos outros badulaques.

No português, recebeu um daqueles nomes difíceis que os alunos não conseguem decorar na análise sintática: "adjunto adnominal". "Livro de João" (John s book). Ou o leitor esperava um exemplo mais refinado?

Estou mesmo eclético neste sábado de Aleluia. Fui da revista Ana Maria ao Prof. Paschoale Cipro quase num só fôlego. Só me resta terminar, então, com um forte abraço. É isso.
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