Enviado: quarta-feira, 28 de Setembro de 2005 15:32
Assunto: [o_forum_dos_mestres_aprendizes]Carminho repassando o carinho da QUERIDA CARMEN ORTIZ - Fw: C/MIDI===JÁ FUI - Carmo Vasconcelos (NOTURNO DE CHOPIN)
Repasso, emocionada, com alinda Midi
oferecida pela generosa Carmen
Como é bom ter amigos...
Beijos
Carminho
Minha doce e querida Carmen,
Como é bom ter a tua amizade...
Obrigada!!!!!!!!!! que Deus te pague em 1000 este carinho!
E logo com o meu adorado Chopin!!!!!!!!
Carminho
Theca AngelFrom: ArmandoFigueiredo
6:41 PM
Subject: Re: [o_forum_dos_mestres_aprendizes]Carminho repassando o carinho da QUERIDACARMEN ORTIZ - Fw: C/MIDI===JÁ FUI - Carmo Vasconcelos (NOTURNO DE CHOPIN)
A temática em questão de Carminho, tem-me dado que pensar desde que cheguei à Net
E francamente ainda não sei que volta se lhe pode dar.
Ela ilustra bem a sua atitude. A da rejeição. Será humano afastar o vilão ou procurar trazê-lo para junto de nós. Não é fácil decidir nem aceitar a constante bofetada de quem apenas sabe agir pela violência verbal. Especialmente no espaço virtual onde ninguém dá verdadeiramente a cara, e por isso todos se acham super-heróis e putativos sábios. E alguns até pensam ser precursores de novas escolas (não falta nos ciber-espaços bazófia pantomineira), sem saberem o essencial acerca de Arte Literária.
Para alguém muito sensível a questões sociais, traumas de infância e adolescência, más aprendizagens e más companhias, este problema é delicado e angustiante. Discriminar é doloroso, quando tem que ser. Dói-nos afastar gente que devia estar connosco, porque todos somos humanos. Mas não há outra forma, dada a circunstância de as pessoas agirem encobertas pela distância, anonimato ou pantomina. Encobertas, escondidas, por estarem num pequeno cubículo onde escrevem num teclado, recolhidas e quase secretamente, alguns drogados, dando aso a que todas as suas frustrações e agressividade venham ao de cima, sem temerem serem processadas ou responsabilizadas pela sua conduta, ou mais tarde reconhecidas pela sua falta de senso, educação e formação; gozando elas ainda com as reacções possíveis do interlocutor que se abeira com algum sentido de ajuda, julgando que o vai converter e chamar à razão. É um desastre qualquer tentativa de conversão ou pedido de reflexão serena e justa. É mesmo preferível passar ao lado, afastarmo-nos sem dar troco.
Como Carminho, há tempos escrevi sobre o assunto o seguinte:
« O respeito pelos outros, pelas suas opiniões e opções, e pelas suas decisões,
é um acto de amor.
Desejar andar arredado dos néscios maledicentes e da toda a malignidade,
merece indiscutivelmente o maior respeito e aceitação;
pois que amar é também amar-se, e cuidar da eleita boa companhia.»
Daniel Cristal
Parabéns a Carminho e Carmen,
Armando
De: theca angel
Para: ArmandoFigueiredo
Enviado: quarta-feira, 28 de Setembro de 2005 23:36
Assunto: Re: [o_forum_dos_mestres_aprendizes]Carminho repassando o carinho da QUERIDACARMEN ORTIZ - Fw: C/MIDI===JÁ FUI - Carmo Vasconcelos (NOTURNO DE CHOPIN)
Queridos
Mestre Daniel, Carminho ,Carmem
É terrivelmente dificil para algumas pessoas, tomar uma atitude drástica de isolar alguém, ainda que por justa causa. Tenho verdadeiro pavor de enfrentar situações assim. Sei que é imperiosa a atitude diante de fatos que prejudiquem a boa imagem construída e algo deve ser feito, se todas as iniciativas redundaram em fracasso.
Honestamente, não gostaria de estar no lugar de vocês, se tivesse que agir assim.
Apoio incondicionalmente e se não ouvesse uma outra via, assinaria embaixo.
Mas que é dificil, não tenho a menor dúvida...
Meu carinhoso abraço
Theca Angel
----- Mensagem original -----
De: Maria Lucia
Para: ArmandoFigueiredo
Enviado: quinta-feira, 29 de Setembro de 2005 18:42
Assunto: Re: [o_forum_dos_mestres_aprendizes]Carminho repassando o carinho da QUERIDA CARMEN ORTIZ - Fw: C/MIDI===JÁ FUI - Carmo Vasconcelos (NOTURNO DE CHOPIN)
A respeito do tema em questão, que apenas dá para intuir do que se trata...
Trazer o vilão para junto, significa ter o acordo e consentimento claro de todos, o que pelo visto não ocorre! Só assim se trabalharia conjuntamente a educação do divergente caso o mesmo interesse-se pela mudança promotora de harmonia!
Ademais por tratar-se esse grupo de uma seleção específica , tem o direito de pedir afastamento de, quem quer que não adapte-se a determinados critários, e que ainda deponha contra a imagem idônea de tal espaço! Perdôem-me a intromissão onde não fui chamada
mas, " a César o que é de César..." todos são de Deus em seus respectivos espaços, escolhidos conforme identidade de gostos e afinidades!
No entanto ninguém tem direito de impor o próprio pensar divergente aos demais, criando climas desnecessários! Se existe honradez e decência, por mínima que seja, cabe ao próprio indivíduo em questão simplesmente "como cá dizemos no nordeste: cantar noutra freguesia"!
É fato que determinadas "literaturas" que exprimem autenticamente o estado de espírito perturbado de seu autor, (e nem por isso atesta qualidade literária) deva ser propagada nos meios de comunicação! Se queremos um meio mais condigno e decente para transitarmos tratemos de construí-lo mesmo sabendo de antemão, que isso demanda trabalho, desgaste, postura e porque não o desgosto em desgostar quem não nos entende os atos? Cristo, o maior avatar de Luz na humanidade, não agrada a todos até hoje!
Tentemos agradar portanto aos que se agradam do bom, belo e que deixa rastro edificante por onde passe!
Compactuar com o que não é certo... é errado! Textualmente e literalmente!
Ter compaixão do enfermo não significa partilhar a enfermidade dele!
Abraços afetuosos a todos!
Marilú Santana
----- Mensagem original -----
De: Voga
Para: a.miramar@clix.pt
Enviado: quinta-feira, 29 de Setembro de 2005 18:57
Assunto: Fw: [o_forum_dos_mestres_aprendizes]Carminho repassando o carinho da QUERIDACARMEN ORTIZ - Fw: C/MIDI===JÁ FUI - Carmo Vasconcelos (NOTURNO DE CHOPIN)
CASTIGO?
Daniel Cristal
Quantas humilhações e maus pudores
temos de suportar pra vencer a prova!
Pois o dia-a-dia desafia a nova aurora
num parto bem difícil pelas dores.
Quem é familiar sabe quanto custa
ter um filho rebelde ou drogado,
homem ou mulher em mau estado,
sem o poder trazer prà vida justa.
Quanto pode sofrer um familiar?
Como é difícil ter de castigar!
E ainda qu eu tenha filhos bem formados,
não deixo de pensar em outros casos...
O castigo penaliza toda a gente;
a quem o perpetra especialmente.
28.09.2005
Mensagem original -----
De: Carmo Vasconcelos
Para: ArmandoFigueiredo
Enviado: sexta-feira, 30 de Setembro de 2005 5:01
Assunto: Re: [o_forum_dos_mestres_aprendizes]Carminho repassando o carinho da QUERIDACARMEN ORTIZ - Fw: C/MIDI===JÁ FUI - Carmo Vasconcelos (NOTURNO DE CHOPIN)
Justas e compreensivas as participações
de Theca e Marilú.
Beijos a ambas
"O castigo penaliza toda a gente;
a quem o perpetra especialmente"
-------Mensagem original-------
De: Tiliacheirosa
Data: 09/29/05 20:42:58
Para: O FÓRUM; ArmandoFigueiredo
Assunto: Re: [o_forum_dos_mestres_aprendizes]Carminho repassando o carinho da QUERIDACARMEN ORTIZ - Fw: C/MIDI===JÁ FUI - Carmo Vasconcelos (NOTURNO DE CHOPIN)
Daniel
hoje grande parte das famílias
estão vendo seus valores
diluírem, como desaparecem
as bolhas de sabão, lamentavelmente
os jovens tem tomados rumos anversos e tristes
Maria Antônia
Oi querida amiga...
Continuo questionando sobre o caso...
Os jovens tomam rumos, eu diria, avessos e tristes...
OU
São levados a esses rumos!? Levados, por falta de amor, falta de oportunidades,
falta de uma estrutura familiar, falta de uma estabilidade emocional
que hoje é o mal no mundo...
Há que se pensar...
Não acho que alguém busque um negro destino apenas pelo prazer de
"contrariar regras", do que são mais acusados...
Pensemos!...
Um beijo grande grande Mestre Daniel e minha doce Poeta Tilia...
Carmen Ortiz Cristal
To: O FÓRUM
Sent: Friday, September 30, 2005 7:22 AM
Subject: [o_forum_dos_mestres_aprendizes] NOTURNO DE CHOPIN
Não é fácil nem reflectir nem decidir nesta matéria. Todas as intervenções são excelentes, sem distinção. Todas nos ajudam a meditar e amadurecer. A invasão da droga na sociedade tornou-se um flagelo. Como aconteceu com o tabaco, ainda que sem os mesmos custos em depauperação de existências, bens e saúde. Como acontece ainda com o álcool. Primeiro experimenta-se depois vicia-se. Adolescentes, jovens, agora até crianças adoptam nova postura, face à dificuldade de existir sem o apoio afectivo que mereceriam. Falta de amor e virtude certamente. Falta de uma mão protectora, de uma relação, mais humana, mais afectiva, entre progenitores e descendentes.
Os filhos nascem e não são amparados. Não sobra tempo para eles. A competição é feroz. Os pais querem vencer a qualquer custo. Afogam-se nas disputas, e os filhos são quem naufraga. Há tempos repassei por cá um texto de Paulo Barbosa em que alguém dizia: « Hoje não contem comigo para trabalhar e ganhar mais esse dinheiro que me oferecem, e até, bem vistas as coisas, nem me faz assim tanta falta. Hoje vou passear com os meus filhos, porque o dia de hoje é para eles. Poderei nunca mais ter oportunidade de passear com eles e de gozar a sua companhia.»
Conciliar tudo na vida, precisa de método, de procurar arranjar disponibilidade, de dispor da vida como se ela fosse nossa, e não dos outros, ou lutar por algo abstracto que sabemos, à partida, não ser genuíno ou virtuoso. Saber viver é saber fazer escolhas, escolher caminhos, aplainar arestas, acarinhar quem precisa de amparo, perder ambições desmedidas, mal equacionadas.
Viver na frugalidade, na temperança... estas palavras não são vãs. São virtudes. Uma virtude é um conceito cheio de força, cheia de vida, cheia de excelência. É um tesouro de sensibilidade e força anímica. É preciso falar em virtudes. Batalhem pelos conceitos de virtude, amigos! Se em vez da avidez de obter mais uns bens materiais, parares para pensar, e deres a mão a um filho, a um neto, a um sobrinho, a um filho de um amigo, para falar com ele nas coisas de que ele se interroga, e se apreciares a sua companhia, ele andará muitos dias a agradecer e a louvar-te, falando aos outros da felicidade que ele teve em ser teu filho, teu neto, teu sobrinho, teu amigo.
Meu amigo, é tudo o que tu deixas de mais valoroso na tua passagem pela Terra, a gratidão, o merecimento, o resto volatiliza-se como o pó da nossa própria natureza. O resto tanto hoje é meu, como amanhã é teu. Não poisa na eternidade... acrescenta muito pouco, às vezes nada, à nossa condição.
E o resto é o que sobeja, e se lhe deres a importância que tem, parece que o recebes duplamente sem quereres, e pouco te acrescenta. O que está dentro de nós, é o nosso maior e melhor tesouro. Continue-se a falar destas coisas, que o assunto é interessante, e não é tempo perdido, antes pelo contrário.
Daniel Cristal
Lá diz o velho ditado: "As conversas são como as cerejas", o que quer dizer que vêm umas atrás das outras e quanto mais se comem mais vontade temos de as comer.
E porque conversar é já também um acto que se vai perdendo, aproveitemos o ensejo para continuar esta deliciosa conversa. Relembro as conversas de família em minha casa, (nesse tempo não havia computadores nem televisão) onde a família, numerosa, especialmente em dias de festa, começava uma conversa sobre determinado tema, que nunca era acabado, pois outros temas se interpunham e atropelavam o tema inicial (geralmente memórias), começando em alhos e acabando em bogalhos, dando origem a intermináveis diálogos, que eu, jovem, absorvia divertida, tentando com o meu já espírito lógico, pôr pontos de ordem na conversa: "Mas, como ficou isto, ou aquilo?" Era inútil, a conversa corria por sua própria conta, e ficávamos com os respectivos finais em branco. Mas como era gostoso...
Parece-me que é o que está a passar-se connosco. O que não deixa de ser interessante. Começámos pelo meu soneto "Já fui... não serei mais a complacente!", que gerou a interrogação do Mestre sobre se "Devemos repudiar ou acarinhar o vilão?", já passámos pelas relações na Net, na família, nos filhos, pelos viciados nos vários "Venenos", e até já vamos na política. Tal como as minhas velhas conversas de família!
Agora, pego num excerto do último texto do nosso Mestre Daniel:
"Adolescentes, jovens, agora até crianças adoptam nova postura, face à dificuldade de existir sem o apoio afectivo que mereceriam. Falta de amor e virtude certamente. Falta de uma mão protectora, de uma relação, mais humana, mais afectiva, entre progenitores e descendentes. Os filhos nascem e não são amparados. Não sobra tempo para eles. A competição é feroz. Os pais querem vencer a qualquer custo. Afogam-se nas disputas, e os filhos são quem naufraga. "
e termino com um poema antigo que apoia exactamente esta vertente tão lúcida e tão actual do nosso amigo Daniel:
PERDOA-ME
Filho largado à distância
diz-me onde foi que eu errei!
No amor que te não dei
ou na cega tolerância
com que por vezes te amei?
Nas noites que te deixei
entregue à tua inocência
não sabia que ficavas
sem saber o que fazer
dessa tua independência
Não sabia que ficavas
perdido num labirinto
de ideias em movimento
néons, viagens, "confetti"
erva doce e absinto
Não sabia que ficavas
solitário e desfeito
voando talvez pró tempo
em que eu a teu contento
te aleitava contra o peito
Julgando-te homem já feito
eu nada te perguntava
e de ti nada sabia...
Que querias não ter crescido
e se pudesses voltavas
ao colo que te embalava
Que querias não ter nascido
e se pudesses cortavas
pela raiz o teu destino
Que ao mesmo tempo ansiavas
em amarga ambiguidade
ser homem e ser menino...
E enquanto eu te abandonava
e de ti nada sabia
tudo em ti acontecia!
Perdoa-me, filho querido
em tempo não ter sabido
implorar-te que falasses
Agarrar-te e impedido
que à droga te agarrasses
como um náufrago perdido...
Perdoa, filho meu, não ter sabido.
Carmo Vasconcelos
(In Ciranda “Droga” do Grupo Ecos da Poesia))
Bom dia, amigos, foi um prazer conversar um pouquinho convosco
Beijos
Carminho
----- Mensagem original -----
De: Carmen Ortiz Cristal
Para: undisclosed-recipients
Enviado: sexta-feira, 30 de Setembro de 2005 8:53
Assunto: DANIEL CRISTAL====Fw: [o_forum_dos_mestres_aprendizes] NOTURNO DECHOPIN
GRANDE MESTRE!!!!!!!...
Na verdade o que realmente pesa são governos corruptos que
não repassam ao povo o que é do povo, tirando deste,
as oportunidade de uma vida digna...
Agradeço caríssimo Daniel Cristal pela oportunidade que nos destes
para desabafar a revolta que nos vai na alma, como mencionas, tudo é valido para que possamos, com nossas trocas de experiências,
aprender cada dia um pouco mais.
Minha admiração por ti é imensa, um grande abraço.
----- Mensagem original -----
De: Victor Jeronimo
Para: ArmandoFigueiredo
Enviado: sexta-feira, 30 de Setembro de 2005 13:58
Assunto: Re: [o_forum_dos_mestres_aprendizes] NOTURNO DE CHOPIN
Permitam-me aqui a publicação de um poema baseado em factos reais:
ÓBITO: OVERDOSE
Victor Jerónimo
Era um menino de boas famílias,
Daquelas que têm quase tudo na vida,
Este quase, subentende que algo falta,
Faltava o amor e carinho nos corações,
Para eles o dinheiro era tudo e com ele
Tinham o poder e até o amor comprado.
O pai viajava muito, por muitos países
A mãe sentia-se só e viajava também,
O filho esse ficava entregue aos avós
Os únicos que com desvelo e carinho
Tão bem sabiam cuidar do seu neto,
Apaparicando-o, amando-o, acarinhando-o.
Mas a vida é muitas vezes madrasta,
Esta não contempla os designios humanos
E eis que doença fatal acomete a avó,
Esta se foi num dia cheio dos raios do sol,
O avô coitado ficou tão só e sem vigor
Que um dia pôs termo à sua vida.
Coitado do neto, que nasceu sem culpa
Fica só, entregue a uma ama de companhia
Que só roubava o que naquela casa havia.
E o menino esse crescia a cada dia sem amparo
Sem o carinho devido a tão tenra idade
Crescia assim num desamparo moral.
Eis então que, decisão das decisões dos pais
Vão de pôr o menino num colegio interno,
Daqueles de onde nunca se sai, como uma prisão.
Prisão doirada é certo pois o dinheiro tudo pode
Mas de onde nunca se sai nem em excursão
Numa pena a ser cumprida por um inocente.
Pena que este paga na terra pelo pecado
Dos pais, que viajam cada um em sua terra.
Bons hoteis, bons amantes e tudo o mais
Enquanto o filho esse, definha na prisão doirada
Sem amor, sem carinho e sem sequer ilusões
Dia a dia cresce aquela criança, assim sem culpa.
Visitas tinha-as dos pais, sempre desencontrados
Porque a direção avisou: “Vosso menino não pode mais
Ele precisa de vós do vosso carinho e amor
Porque senão vai ser um ser humano de dor
Ou pior ainda um revoltado para com a sociedade
Daqueles que só na morte descansarão”.
Pais desnaturados e sem amor próprio
Que seguiam uma vida sem lar nem norte,
Lá tinham que se sacrificar e visitar o filho
“Menino venha comigo, vamos de férias
Vamos conhecer outros países e gentes
Temos hotel de luxo, piscinas e iates”.
O menino ansiou pelo mundo e pela vida
Iria viajar com a sua mamãe querida
Conhecer o que este nunca tinha visto
Enfim, sentir o poder e força do dinheiro
Pois tinha sido essa a sua grande educação
E preparação para a vida, mesmo que madrasta.
E foi naquelas férias que o seu destino foi traçado