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Cordel-->De como Jorge Sales arrumô um tumô -- 03/11/2002 - 14:47 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lá das banda capixaba
surge um poeta de peso
tem valô, mas num se gaba
tem vintém e vive teso
conquistou meu coração
com a força do refrão
tem fechado o corpo ileso.

Resolveu fazê cordé
se mudou aqui pro usina
desafiando o Mané
galanteando as menina
abriu seu espaço nas letra
agora viu a coisa preta
surgiu um trem nas narina.

Procurou o otorrino
que desmentiu o achado
vá-se embora, seu menino
que o negócio é doutro lado
escapando por um triz
de num ter mais nem nariz
continua preocupado.

Consultou também um cárdio
que auscultô seu coração
isso aqui tá feito rádio
pega toda estação
se avexe não, tá direito
tudo que bate no peito
é amor de perdição.

Depois disso foi pro neuro
procurando a identidade
mas para seu desespero
o cabra disse a verdade
olha lá, seu enxirido
sai pra lá cum faniquito
teu problema é malandrage.

Foi aí que foi ao gastro
pra modi acertá a digestão
levou um fora do fasto
esse dotô jalecão
enfiou tubo na goela
até sair na espinhela
inda ganhou injeção.

Mas num achava o tumô
já tava ficano chôcho
quando sentiu arranhão
que deixou o olho roxo
procurou o oftalmo
que parecia ser calmo
pra retirá tla encosto.

Mal chegano no hospitá
foi logo piscando os cílio
mostrando adonde há de está
o tar tumô arredio
entrou na sala escurinha
com as luz tudo roxinha
e num achô o pavio.

Por fim o nobre dotô
que honra o branco que enverga
com um jeito curadô
chamou o caro colega
e finalmente apontô
adonde tava o tumô
no olho que num enxerga.




Querido Jorge, estarei aqui torcendo para tudo correr bem, imaginando a quantidade de cordéis que vc vai fazer quando voltar, pra modi contá tudim que passô e viu no hospitar, tá bão?
Um beijo ultracarinhoso, cheinho de dengo e chamego, de boa sorte,

tua amiga,


Lílian Maial
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