A mão que dá é a mesma que apedreja. Os EUA tem seguido à risca, tal assertiva. Haja vista o lançamento seqüencial de comida, logo após a enxurrada de bombas (mísseis) lançadas no Afeganistão e no Iraque. Bombas, segundo a imprensa, ao custo unitário de um milhão de dólares. Imagine-se o custo do bombardeio diário e o acumulado ao final da guerra. Se é que, um dia, terá fim.
Verdadeiro desperdício, que poderia ser evitado, não fossem o orgulho ferido e o desejo de vingança, sobrepondo-se à razão e ao bom senso. Melhor fariam, invertendo a ordem dos gastos, ou seja: o equivalente aos recursos consumidos na produção e lançamento de mísseis, seria investido em programas de cunho social e de ajuda às comunidades menos favorecidas do planeta.
Desse modo, estaríamos criando um ambiente favorável à colaboração espontânea das populações no combate a todas as formas de terrorismo. De quebra, prestaríamos um imenso serviço aos ideais humanitários de liberdade e paz mundial.
O presidente Bush, como, a rigor, tantos outros que detêm o poder nas mãos, está perdendo a grande chance de tornar este planeta um pouco melhor para todos que nele habitam;E tudo por conta de uma inexplicável inversão de valores, onde o que prevalece são as questõesd de ordem meramente materiais: o dinheiro, e, em última análise, tudo que se póde comprar com ele, em nome do prazer e da vaidade. Como se a vida fosse infinita. Como se não existisse o sentido maior de nossa missão cá nesta passagem pela terra: o encontro com Deus.Uma nova vida; infinita e cheia de luz, paz e sabedoria.
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