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Cronicas-->ANO II DO SÉCULO XXI E.C. -- 27/12/2001 - 20:35 (Leon Frejda Szklarowsky) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MENSAGEM DE ANO NOVO

ANO II DO SÉCULO XXI E.C.

Com o estudo das diversas tradições religiosas, fácil é concluir-se que a essência das coisas é a mesma em todas as religiões e consciências, não importa o tempo, nem o espaço, variando apenas a forma e os caminhos do percurso, convolando o pensamento de que Deus é um e um só é o homem ou a pluralidade na unidade - essa Energia infinita e desconhecida, mas presente em tudo.

A verdade é que cada época há de legar ao homem os sinais do passado, que marcarão para sempre sua vida e servir-lhe-ão de guia na escuridão das angústias e na cruzada do porvir. As gerações, sucedendo-se e alimentando-se umas às outras.

O primeiro ano do Século XXI da era vulgar agoniza.Viajamos celeremente para o ano II desta nova centúria.
É verdade que o delicioso e quente verão do Brasil está sendo lavado pelas chuvas providenciais que, felizmente, vêm amenizando o apagão e permitindo que o brasileiro possa, neste final de um ano cheio de agruras e desfeitas, iluminar suas casas e salões, destilar a alegria e respirar, um pouco que seja, o ar puro da esperança. Em alguns lugares do País, porém, essas águas têm sido desastrosas, causando destruição, infelicidade e mortes. Há sempre o lado bom e o lado mal das coisas. Que Deus se apiede deste sofrido povo.
Este novo século que prometia trazer mais felicidade para o aflito ser humano, ao contrário, foi inaugurado com muita tristeza e uma guerra quase invisível, mas tão ou mais mortífera e covarde quanto as tradicionais que infestam o homem desde os primeiros tempos.
O terrorismo retornou, violento, com nova vestimenta e engajou-se à civilização, como se dela fizesse parte, como pretexto para sanar injustiças, mas praticando, por sua vez, ações mais maléficas, nefastas e destruidoras que envergonham o ser inteligente.
Substituíram-se as chaminés que expeliam a pestilenta fumaça que maltratava os pulmões dos pobres operários e da população indefesa, por modernas, inofensivas e inteligentes máquinas, as grandes descobertas tornam a humanidade menos escrava e mais liberta, contudo esta ainda não se livrou do mal que a vem seguindo, pelos tempos, e a atormentando tenazmente.
Os homens prosseguem se digladiando em nome da fé e os fundamentalistas se dizem donos do universo, como se a humanidade lhes houvesse outorgado o mandato e lhes pertencesse.
Não obstante, muito se fez neste século das luzes.Grandes conquistas se fizeram presentes, em todas as áreas do conhecimento humano. A grande humanidade tornou-se mais próxima. Não mais existem fronteiras. O homem de cá sabe do homem de lá em segundos. Sua voz e imagem também não encontram limites, nem barreiras. Muito se fez e muito há por fazer, sem dúvida.
Por isso, creio na humanidade e na redenção do homem.
Não importa quanto tempo leve.
Não importa que o tempo passe.
Não importa que os homens ainda estão custando se entenderem.
Não importa que os homens, neste raiar de ano novo, ainda se mostrem sanguinários.
Não importa que a voz do Altíssimo ainda não tenha sido ouvido.
Porque a grande e boa humanidade existe.
Porque a grande e boa humanidade compreenderá o quão bom é viver.
Porque a grande e boa humanidade compreenderá que a vontade do Grande Arquiteto do Universo é a comunhão do homem com a Vida e o Porvir.
FELIZ ANO NOVO
Paz Vida Saúde
Eis os votos de que o Altíssimo ilumine a todos e derrame sua benção sobre todos os seres, neste momento de incertezas, mas também de coisas boas e muita fé.
Dezembro de 2001
Leon Frejda Szklarowsky
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