"A marca Do Prego Na Palma Da Mão"
KaKá Ueno.
04 05 02.
Uma casa, um riacho.
Um lago de águas frias,
tão límpida.
Abastecia a natureza,
banhei-me, suprindo minha sede,
no olho da nascente.
Na velha casa assombrada...
numa estranha cama de palha...
Nasce o filho do andarilho,
No peito sua indentidade,
por fora do manto, um coração sangrado...
e sobre sua cabeça, às pontas da laranjeira,
O rei dos pobres era coroado.;
Com às marcas de pregos,
na palma da mão.
Ah! Esta minha irresponsabilidade,
de não entender o significado.
E se eu fosse dona da arvore azul?
E se os sintomas da dor fosse vermelho?
Nem sei se minha alma já nasceu!
Ou se acompanha outros seres, em vez de, eu...
Hostil são às infinidade do eu, da minha sabedoria:
E se o restante das cores das rosas que não são citadas,
Será que não tem significado?
Finalmente posso enxergar às veias do corpo saltadas...
Às marcas infindas, deixadas na barriga,
que um dia fora moradia do filho extraído,
e do ventre saído.
Não reproduzo o cheiro do cabelo queimado...
Nem poderei na superação olhar para o infiel.
E quanto ao meu crescimento interior?
Milhões de palavras soltas no ar.
FIM.
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