Campinas, 9 de maio de 2002.
Mamãe,
Quatorze anos se passaram desde que você foi embora e eu ainda sinto sua presença.
Sinto você no perfuma das flores, no alegre canto dos passarinhos, no sol que desponta pela manhã e mais ainda no brilho das estrelas que iluminam todas as minhas noites.
Imagino mamãe, você aí onde está, contando aos anjos, seus amigos, sua eterna emoção de viver...
Porque você era toda coração e emoção e sempre vencia pelo amor. Vivia milhões de emoções num só dia e num único olhar transmitia todas elas.
Ainda me lembro, quando me deu asas e me ensinou a voar. E quando voei, transformou como uma fada, toda sua preocupação num sorriso iluminado.
Como era bom...
Quanto orgulho eu sinto de você...
Sabe mamãe, as lembranças que guardo, são preciosas.
Eu te amo muito
Beijo de sua filha
Augusta
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