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Artigos-->O libanês e o filho do fazendeiro -- 28/08/2005 - 17:56 (Moacir Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O LIBANÊS E O FILHO DO FAZENDEIRO



Moacir Rodrigues



Um dos fazendeiros mais ricos que tinham propriedades no Município de Passa Tempo era o Juquita Lara, que tinha como filhos homens o Renato, funcionário da CEF em Piracema, e o Geraldo que, carinhosamente a gente chamava de Lalado, além das filhas mulheres que se incluíam entre as mais bonitas da Cidade. A festa mais tradicional da Cidade é a Semana Santa, sendo que convergem moradores de todos os recantos para a Sede do Município buscando acompanhar as solenidades religiosas, realizadas inclusive com os figurantes vestidos a caráter. E com isso, naquela época as pessoas cuidam de comprar roupas novas para passar os dias festivos. Para exibir uma roupa diferente, os que tinham mais poder aquisitivo compravam as suas roupas com uma certa antecedência. Naquela época, era muito comum comprar-se o tecido e encomendar ao limírio Alfaiate para costurar o terno. Certa vez, alguns meses antes da Semana Santa o Lalado do Juquita comprou o seu tecido e informou ao libanês que era para fazer o terno para uso durante a festa. Ainda faltavam cinco meses e o corte que o Lalado gostou era um pouco pequeno para a sua pessoa, considerando-se que ele era um jovem de grande estatura. Como ele gostou do tecido, o libanês lhe garantiu que o pano daria um terno completo. O Lalado guardou o pano e às vésperas da Semana Santa procurou o alfaiate para fazer o terno, oportunidade em que o alfaiate indagou onde estava o resto do pano porque aquele apenas daria para fazer a calça. O Geraldo ficou aborrecido, colocou o tecido ao ombro e foi à loja reclamar com o libanês de nome Nahid, que lhe havia vendido pano para um terno completo. Quando o Lalado ia se aproximando da loja o libanês fez uma grande festa e disse-lhe: “ ô porcaria, você cresceu demais, quando veio aqui era pequeno e dentro de poucos meses alcançou uma altura danada, você está usando fermento para crescer ?” . O Lalado ficou desarmado e acabou por comprar mais um pedaço do pano para permitir a fabricação do terno. Veja a sabedoria do comerciante, especialmente daqueles de origem libarnesa…



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