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Poesias-->ACORDES -- 30/04/2002 - 10:32 (Sergio Felix) |
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Acordo certa manhã
Com a graça de cisnes brancos.
Despenteado como ontem,
Retorno a certo amanhã
Que talvez não aconteça.
Escrevo-os no meu passado
Em recados escritos pela aventura.
Acordo,
Ando os passos até onde os pés descalcem a viagem.
Trouxe-me de volta de onde nunca parti.
Vago de manha,
Acanhado meu púbere.
Acordo sem sonhos,
Com conquistas talvez transparentes,
Não necessitei vestir meu corpo,
Preocupou-me ter de vesti-lo
(mesmo sabendo que será breve o fim).
Acordo em canções soníferas
Que dormitam na vigília da imaginação.
Nos olhos vermelhos (por ontem)
Vejo a loucura possuir o som
E carregar a música.
Acordo cedo,
Por saber da chuva
E lembrar do vento.
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