Já que os políticos se consideram responsáveis pelos remédios que irão curar os males do país e da população, deveriam ser tratados como tal, ou seja, vir acompanhado de tarja (vermelha ou preta) e respectiva bula. Da bula constariam as informações acerca da indicação do produto, da sua composição, da posologia, da ação esperada, dos efeitos colaterais, das contra-indicações, das reações adversas, e outras informações como os cuidados com a superdosagem e, sobretudo, o prazo de validade.. Jamais usar um remédio por indicação de amigos, familiares ou porque viu a propaganda nos jornais ou na televisão. Evite a automedicação. Exija a receita médica. E certifique-se de que o médico esteja com o CRM em dia e não tenha processos tramitando na Justiça. Ter muito cuidado com os remédios de tarja preta. Eles são perigosos. Atuam no centro nervoso. Do mesmo modo, não compre remédios com tarja vermelha por indicação do farmacêutico. Estes remédios, também oferecem perigos. Compre o genérico que é mais barato e faz o mesmo efeito. Evite o similar. O similar não tem nenhuma garantia. É igual ao suplente de deputado ou senador. E tenha cuidado com remédios novos que surgem no mercado. Pode ser que você esteja servindo de cobaia. É bom lembrar que, apesar de todos estes cuidados, ainda existem os remédios falsificados, que não servem para nada. É preciso atenção redobrada nesta eleições. Há de tudo. Até coligações iguais ao casamento de primos consangüíneos. Cujos resultados podem ser desastrosos. Isso sem falar nos clones. Nestas eleições, não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser prejudicial à sua saúde. E a doença pode durar até cinco anos.