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Artigos-->O Zinho do Camuela e o circo -- 14/08/2005 - 19:36 (Moacir Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Zinho do Camuela e o Circo

Moacir Rodrigues



O Zinho, filho do Camuela, era alucinado por um circo. Todas as vezes que um circo chegava na Cidade de Passa Tempo o Zinho era um dos primeiros a chegar para trabalhar e para mostrar aos conterrâneos que era bem relacionado com os artistas. Em uma certa oportunidade, chegou na Cidade um circo de uma determinada envergadura e o Zinho logo se apresentou para trabalhar. A empresa circense permaneceu na Cidade por uns trinta dias e quando foi embora levou consigo o Zinho. O circo foi para São Paulo, Mato Grosso do Sul, acabou por entrar no Paraguai, na Bolívia e na Venezuela. Passados alguns anos, chega em Passa Tempo o Zinho estragando um verdadeiro portunhol. “Dio agora sou uno grande artista internaciionale”. Perguntei então o seu nome artístico, foi quando respondeu, sou conhecido por “Mister Jones”. Alguns dias depois, chegou à Cidade um outro circo e o Zinho logo se apresentou como artista internacional que estava passando férias na sua terra natal. Os donos do circo para conquistar a Cidade decidiram estrear com a apresentação de um filho famoso da terra: “Mister Jones”. A lona do circo foi armada, o palhaço saiu de caminhão nas ruas durante o dia anunciando um show que deixaria saudades. Eram 21:00 horas quando iniciaram-se as apresentações, começando pelo trapézio. Mister Jones havia dispensado a rede para dar mais sensação e quando estava a uma altura de mais ou menos seis metros perdeu o equilíbrio e caiu no meio do picadeiro dando um grande susto nos donos do circo e no público ali presente. Foi imediatamente socorrido e levado para o Hospital da Cidade ainda desmaiado. No dia seguinte ocorreram inúmeros comentários a respeito da sua queda mas resultou apurado que dela não resultou maiores conseqüências a não ser provar ao povo da terra que ele não chegou a ser o artista que informava, tendo atuado no circo com que viajou apenas nas funções de “amarra- cachorro”, ou seja, trabalhador de serviços gerais.

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