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Poesias-->A PAZ -- 27/04/2002 - 22:48 (medeiros braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PAZ!!!





O Brasil é um país que chora

A morte em constante ais,

Por isso num grito implora

“Queremos justiça e paz !”



Todo um povo apovorado,

Com a bandeira que traz ,

Diz num grito tresloucado:

“Queremos justiça e paz!”



Dado à criminalidade,

Com a morte correndo solta,

Vai ser preciso a metade

Do povo pra olhar a outra.



Dizem os governos, em ruína,

Que teremos de prontidão

Um soldado a cada esquina,

Um tanque por quarteirão.



Mas, o povo não acredita

Que isso traga algum revés,

Pois, os bandidos, em vista,

Ousados, tomam quartéis.



Enquanto houver desemprego

E criança abandonada,

Há de o crime, em relego,

Engrossar a caminhada.



Só será a marginalidade

Vencida nessa contenda

Batendo a desigualdade

No nível de emprego e renda.



A miséria, a promiscuidade

São os instrumentos fatais

Que levam a fertilidade

Aos antros de marginais.





Só distribuindo a renda,

Pondo o rico menos rico,

Ao antro o pobre, sem venda,

Terá sempre menor risco.



Mas, como livrar-se à fera,

Que todos acham por bem

Que é só laçar...mas, na hora,

Quem põe o laço?...ninguém!...



Assim, também, é o sistema

De partilhar a riqueza,

Os ricos, com seu dilema,

Fazem a opção à avareza.



Se nós queremos, portanto,

Sentar, um dia, à calçada,

Ver nossos filhos, sem pranto,

Retornando à madrugada .;



Se nós queremos, velhinhos,

Fazer, sempre, a caminhada,

Sentindo a flor dos caminhos,

Sem ter a bolsa assaltada .;



Se pretendemos o novo,

Legando à posteridade

Uma nação onde o povo

Respire a tranqüilidade.;





Se nós queremos viver

Aquilo que nos apraz...

Sem que precise dizer :

“Queremos justiça e paz!...



Nós temos é que assumir!

Não é tão-só, gritar mais

Esse grito a traduzir

O grande anseio de PAZ!



Já foi dado muito espaço

Aos que estão no poder...

Mas só desculpa e embaraço

Nós podemos perceber.



Nós devemos doravante

Separar trigo do joio,

E qual vaqueiro clamante,

Dar nosso estridente aboio.



Chamar a população

Pra jogar o joio fora,

Aumentando a produção

De trigo e de boa flora.



Se nós desejamos paz,

Vamos nós mesmos fazer,

Discutindo sempre mais,

Tendo sempre mais saber.





Vamos rever todo abismo,

Fazer uma investigação...

É próprio ao capitalismo

Desemprego e corrução?...



É próprio ao capitalismo

A miséria e a violência?...

Ou isso é apenas um cismo

De prática de mal gerência?



Algum dia esse sistema

Teve o sublime fervor

De romper a rude algema

Que prende o trabalhador?



Nós compomos a maioria

Temos males a sentir,

Ao povo, em democracia,

Cabe os rumos definir.



Esse, sim, na sua essência,

É do povo os seus finais...

Só assim mais consistência

Dará aos gritos de PAZ!!!

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