Eu e você, porque perder?
Queria que não fosse complicada,
A situação do meu querer.
Quem vai ser?
Aquele que aceirará.
O inevitável parecer?
Um condenara!
Sem duvidas então,
A pior parte é a minha.
Que pisei antes no chão,
Vazando minha vinha.
Quem se encontra na face?
Da face do criador!
Nosso jogo de enlace,
Das armadilhas do amor.
De lutas travadas,
Ao lobo as cicatrizes.
Pessoas bem amadas,
E corações infelizes.
Não te excluas
Daquilo que nos compete
Não caminhavas nua,
Vestias um valete.
Conte-me uma história
Em que o bem termina conosco
Guarde-me em tua memória
Para sempre no mês de Agosto.
Enildo Netto Teodoro
21 de Abril de 2002
Rio de Janeiro
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