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Artigos-->O momento é propício para editar a legislação -- 12/08/2005 - 22:55 (Moacir Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O momento é propício para editar a legislação que o Brasil precisa

Moacir Rodrigues





A população brasileira tem assistido, inteiramente perplexa, a uma série de desmandos cometidos por dirigentes partidários, empresários contratados pelas chamadas campanhas políticas e mais tarde detentores de elevados contratos publicitários do Governo e dos Partidos Políticos. Todos têm tido oportunidade de acompanhar uma constante divulgação de valores jamais mencionados no dia-a-dia da imprensa. Até mesmo os brasileiros de classe média estão atônitos por ver falar em tão altas cifras de dinheiro, que ora são pagas em reais, ora são depositadas em dólares. Os cidadãos comuns ficam indagando e nem sabem traduzir as importâncias mencionadas por Marcos Valério, seus sócios, secretárias, e agora pelo decantado marqueteiro Duda Mendonça e sua sócia na empresa. Inicialmente foi notada uma certa descrença por parte da população que recusava a acreditar nas Comissões Parlamentares de Inquérito, porque segundo se comenta a boca pequena muitas delas, criadas no passado, teriam terminado em pizza. No entanto, as chamadas CPIs do Mensalão e dos Correios estão prestando um grande serviço à Nação brasileira, porque estão esclarecendo situações que teriam passado despercebidas da população se os fatos não estivessem sendo apurados com tanta dedicação tudo ficaria debaixo do balaio. Inicialmente há um fato a ser lamentado: a questão da Empresa Brasileira de Correios, que sempre se traduziu num orgulho do povo brasileiro, dada a estruturação e a seriedade com que sempre desempenhou a sua missão em todos os quadrantes do território nacional. Lamentavelmente parece terem sido os seus profissionais de carreira substituídos por dirigentes provenientes da classe política. Ocorreu ai então um dos maiores desastres da nação. Até o nome da CPI dos Correios foi contestado, considerado depreciativo para uma empresa de tamanha envergadura e reconhecida tradição. Mas tal fato tornou-se irremediável e acabou arranhando sensivelmente a imagem de um patrimônio valoroso pertencente ao povo brasileiro. Mas se as CPIs continuarem no ritmo com que estão atuando, podemos todos estar certos de que prestarão um enorme serviço à nação. É de se lamentar que vez por outra ocorrem notícias de que alguns dos parlamentares que as compõem também estariam envolvidos nas falcatruas que estão sendo passadas a limpo. Um aspecto positivo é que quanto mais se ouve pessoas mais fatos espúrios vão aparecendo, como se estivesse desenrolando um longo novelo de linha. Constata-se a todo momento que um fato puxa o outro e pessoas apontam pessoas e mais pessoas envolvidas. Veja-se que as denúncias iniciaram-se com o Deputado Roberto Jéferson, posteriormente passaram a ser esclarecidas pelo empresário Marcos Valério, - que ganhou fama de inteligente porque encontrou meios e saídas para pagar tomar empréstimos vultuosos, ganhar grandes concorrências de publicidade, reunir-se com banqueiros internacionais na condição de consultor do Presidente brasileiro, e foi capaz de conseguir recursos para quitar todas as despesas que lhe são apresentadas pelos dirigentes petistas, - chegando a movimentar mais de cinqüenta milhões de reais em suas contas bancárias dentro do País, isto sem falar no que será apurado com relação à sua movimentação de valores em paraísos fiscais e em bancos internacionais. Entraram ainda no circuito o tesoureiro e o Secretário do PT, além de ser verificar que o fio da meada alcançou também o prestigiado Deputado José Genuíno, Presidente do Partido estrelado e agora é lançada pelo Presidente do PL mais uma grande acusação de financiamento da campanha do seu Partido pelo Partido dos Trabalhadores, como costura política para apoio à candidatura do LULA em 2002, mas o que é pior com dinheiro de “caixa dois”, cuja origem se desconhece. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vinha sendo preservado pelo fato de não ter conhecimento, diante desses últimos fatos, reuniu o Ministério e fez pronunciamento à Nação pedindo desculpas por erros de companheiros traidores e do próprio governo, se é que eles existiram, situação que já criou clima para os oposicionistas pugnarem pelo seu impedimento para governar o País, embora se note que há um consenso no sentido de preservar o Presidente, não se sabendo se por ter sido efetivamente traído ou pelo medo de substituição por sucessores não escolhidos pelo povo brasileiro para tal fim, como é o caso do Presidente da augusta Câmara dos Deputados, o eminente Deputado Severino Cavalcante. Mas uma situação chama a nossa atenção: urge que se tome algumas providências no sentido de se disciplinar por meio de leis bastantes rígidas e punitivas os gastos de campanha. Por outro lado, seria de bom tamanho a inclusão entre os crimes hediondos aqueles praticados pelos governantes que utilizassem indevidamente ou desviassem o dinheiro público para fins espúrios de toda ordem, especialmente para financiamento de campanhas eleitorais. Seria então de bom alvitre que se aproveitasse esse clima propício existente no País com a apuração desses fatos pelas duas CPIs para que fosse editada a legislação que o povo reclama, porque do contrário o humilde povo brasileiro irá continuar a presenciar apurações a mais apurações de fatos envolvendo gastos com campanha e dinheiro público, em importâncias cada vez mais difíceis de serem mensuradas pela população, porque a impunidade aumenta o número de corruptos e corruptores.



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