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Artigos-->Foi você que tirou a vida dele... -- 10/08/2005 - 13:36 (Moacir Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Foi você que tirou a vida dele...



Em uma cidade mineira, havia um cidadão que trabalhava de casa em casa cortando madeira com vistas a fazer lenha para utilização em fogões, porque quase sempre fica mais barato a utilização de fogão de lenha em lugar do fogão a gás, e ainda por cima, a comida feita em panelas de ferro ou de pedras com utilização de fogão de lenha fica muito mais gostosa. Aquela cidadão, ganhava uns trocados, almoçava na casa em que trabalhava e assim levava a sua vida naquela pacata cidade interiorana. Mas num determinado dia ia caminhando com o machado nas costas para ir trabalhar em uma determinada casa, quando sentiu uma dor muito forte e caiu desmaiado, dando a impressão que estava morto. O alto-falante da igreja anunciou o seu falecimento e um grupo de pessoas que gostava dele, já que era um cidadão trabalhador e não furtava nada de ninguém, se movimentou, adquiriu o caixão e o corpo passou a ser velado na igrejinha da cidade. Durante a tarde e a noite muita gente passou por lá visitando o corpo do lenhador. Muitos permaneceram por ali por horas e horas. No entanto, como o local era muito frio e o fato aconteceu no mês de julho, quando deu ali pelas onze horas da noite o pessoal foi raleando, ou seja, já existiam poucas pessoas vigiando o caixão. Foi ai então que o sapateiro da cidade teve uma excelente idéia. Foi em casa, buscou um paletó de lã, prego e martelo e vários pares de sapato que precisava consertar. Assim, passaria a noite trabalhando e fazendo corpo presente ao defunto. Ao final todas as pessoas foram embora e o sapateiro ficou ali trabalhando sozinho. Quando foi por volta de uma hora da manhã, o sapateiro viu quando o morto começou a mexer no caixão, chegando até a curvar o pescoço. Como o sapateiro era um homem muito corajoso, disse para o defunto: "Você acha que você vair me fazer medo rapaz", pegou o martelo e deu-lhe uma martelada na cabeça, afundando-lhe o crânio. Daí em diante o lenhador ficou quieto dentro do caixão. Quando foi no dia seguinte chegaram várias pessoas na igreja e entre elas o médico do lugar, já que de vez em quando o falecido cortava lenha também na casa dele. O sapateiro contou então a história de que à noite aquele morto tentara lhe fazer medo e mostrou onde havia dado a martelada no seu crânio. Neste momento o médico lhe disse: “ rapaz ele tinha tido o que se chama de morte aparente, na verdade não havia morrido, mas quando estava voltando você o matou com a martelada, de sorte que você tem que ser processado por ter matado o nosso lenhador... Esse caso verídico nos leva a uma conclusão: sempre que ocorrer uma morte, não se deve ir enterrando a pessoa em curto prazo de tempo, porque pode ocorrer a chamada catalepsia ou o fenômeno conhecido por morte aparente...

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